O departamento de futebol de base do Sport instituiu, ao longo da última temporada, uma política de renovação contratual que permite ao Clube estar seguro em relação às revelações da base que firmam vínculo profissional. Com isso, para a disputa da Copinha, o Clube estipulou que os atletas deveriam ter, no mínimo, 12 meses de contrato vigente. A maioria das assinaturas realizadas junto aos Leões da Base, porém, tiveram duração ainda maior em relação ao período de um ano.
Com longos contratos, a ideia do Sport é dar tranquilidade aos atletas durante a formação nas categorias inferiores, além de poder utilizá-los na equipe principal e ter o devido retorno técnico. Paralelamente a isso, o Clube vislumbra também, em caso de assédio de outros times em torno dos jogadores, estar bem resguardado.
“Os atletas conosco na Copinha são indiscutivelmente grandes ativos. É a grande oportunidade que o Sport tem de ter acesso a jogadores de altíssimo nível para o profissional, e, caso necessário, se surgir boas oportunidades no futuro, comercializar esses atletas e ter um considerável retorno financeiro, que é algo que, sabe-se, o Sport precisa, como ocorreu com Mailson, Gustavo e Mikael”, disse João Marcelo Barros, coordenador geral da base do Leão.
“Tivemos o cuidado de renegociar todos os contratos antes da Copinha, ao longo do último semestre de 2022, e instituímos uma política de que a participação do jogador estava condicionada a um contrato de duração mínima de 12 meses. Então isso nos dá segurança em torno desses atletas”, acrescentou.
Como exemplos do que foi citado por João Marcelo Barros, estão o lateral-direito Deyvson, o zagueiro Marcelo Ajul, o volante Lucas André e o atacante Riquelmy, com vínculos até 2025.
Já o zagueiro Baraka, o meia Juan Xavier e os atacantes Marcelo Henrique e Gean Carlos possuem contratos até 2024. O goleiro Paulo Victor, o zagueiro Nassom, o volante Fábio e o atacante Matheusinho, por sua vez, têm vínculos até o término de 2023.
“Temos diversos atletas na Copinha com contratos de longa duração, cerca de 72% possuem vínculos até 2024 e 2026. E os poucos atletas com contratos vigentes até o fim de 2023, como por exemplo Fábio, existe uma cláusula de extensão automática em caso de performance. Então temos tranquilidade que os atletas terão uma perspectiva de longo prazo conosco”, concluiu o coordenador geral da base.
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