“A gente tem atletas do continente africano, asiático, América do Sul e América do Norte mapeados”, garante diretor do Sport

João Marcelo Barros - Sport
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O atacante Arthur Caíke, vindo do futebol do Japão, não foi um movimento único do Sport. Apoiado por uma “quebra de fronteiras”, muito em parte facilitada pelas ferramentas de análises de desempenho, o clube tem aberto os olhos para outros mercados.

“Para você ter ideia, na ferramenta que a gente tem aqui, a gente tem atletas do continente africano, asiático, América do Sul e América do Norte. E, hoje, essas ferramentas de análise de mercado, estatísticas, têm permitido cada vez mais essa quebra de fronteiras no futebol, então a gente tem explorado muito”, revela João Marcelo Barros, integrante do comitê gestor do Leão.

Dentre os reforços já anunciados na Ilha, Arthur Caíke, por ora, foi o único oriundo do exterior. Os outros, o goleiro Caíque França, o lateral-direito Lucas Ramon, o zagueiro Luciano Castán, o atacante Pablo Dyego e o centroavante Zé Roberto estavam atuando no Brasil.

Por isso mesmo, João Marcelo Barros explica que a contratação do jogador ex-Santa Cruz não necessariamente precisa ser vista como uma estratégia do Sport alocada para o mercado asiático. A gestão, acrescenta o dirigente, não adotou um plano para captar atletas de lugares específicos.

Como aconteceu, de forma semelhante, à chegada do técnico argentino Mariano Soso, cujo nome foi indicado pelo departamento de análise de desempenho, agradou e, a posteriori, houve o “start” da negociação com o Sport.

“Independente de nacionalidade, independente de liga (…) Obviamente, a gente precisa considerar o ambiente em que o atleta está, porque um jogador pode ter números fora do padrão, mas não necessariamente a competitividade daquela liga seria similar ao que a gente vai disputar. Mas a gente não tem especificamente nenhuma estratégia específica para trabalhar com mercado A, B ou C”, detalha.

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