Manuella Lapa
Já se passaram alguns dias desde a derrota do Sport para o Vitória, e da saída do técnico Enderson Moreira. Porém, desde então, nenhuma palavra da diretoria do Leão aconteceu. Silêncio em meio à necessidade de respostas. O acesso, matematicamente, é possível, mas o milagre necessário para que aconteça não inspira confiança.
O Globo Esporte procurou a diretoria rubro-negra e não foi atendido. O presidente Yuri Romão só irá se pronunciar na semana que vem. O silêncio da cúpula rubro-negra, que irá perdurar por mais sete dias, deixa em aberto perguntas importantes que precisam ser respondidas. E que mesmo um improvável acesso proporcionado pelos “deuses do futebol” no próximo sábado não as impedirá de serem feitas.
O questionamento mais latente é sobre o porquê de só agora mudar o comando técnico, a uma rodada do fim, visto a queda vertiginosa de rendimento no segundo semestre. Após o jogo contra o Criciúma, na rodada 27, a informação de bastidores é de que Enderson quis deixar o clube, em meio à sequência de cinco partidas sem vencer. Mas foi convencido a permanecer.
O que realmente foi conversado após o jogo que fez o treinador chegar com atraso de quase duas horas na coletiva de imprensa, respondendo às perguntas com críticas? Alguém da diretoria pode esclarecer, agora que o ciclo se encerrou? E que argumentos foram dados para que houvesse confiança na continuidade?
Estes são apenas alguns dos questionamentos que podem ser feitos às vésperas do fim de uma temporada que gerou expectativas e entregou bom futebol na primeira metade. Mas que os pontos positivos desmoronaram à plena vista no segundo semestre.
Ao Sport, resta um milagre na rodada final. Primeiro, precisa vencer o Sampaio Corrêa na Ilha do Retiro. Além disso, torcer por tropeços de quatro dos cinco times a seguir: Juventude, Vila Nova, Atlético-GO, Novorizontino e Mirassol.
COLETIVA DE ENDERSON MOREIRA (VITÓRIA x SPORT)
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