O STJD puniu o Sport, em uma julgamento que durou mais de seis horas, com a perda de oito mandos de campo, além de R$ 180 mil de multa, por conta da invasão ocasionada pela torcida organizada, no empate por 1 a 1 com o Vasco, pela 35ª rodada da Série B.
Além disso, o Sport ainda perdeu o ponto conquistado contra o Vasco, que foi declarado vencedor do jogo. Com isso, o time carioca termina a competição em terceiro lugar, com 64 pontos, enquanto o rubro-negro permanece na sétima colocação, agora com 56 pontos. Todas as sentenças cabem recurso.
De acordo com a CBF, a punição dos mandos só serão pagas na Série B de 2023. Com isso, o Leão vai disputar praticamente todo o primeiro turno sem a sua torcida. Lembrando que o Sport já havia cumprido um jogo de portões fechados, na goleada por 5 a 1 sobre o Operário, onde jogou na Arena de Pernambuco.
Outras punições
O goleiro Carlos Eduardo pegou uma suspensão de quatro jogos, por agressão ao massagista do Vasco, enquanto o diretor de futebol Augusto Carreras foi absolvido. Ainda cabe recurso.
O atacante Raniel, autor do gol de empate do Vasco, e o meia Luiz Henrique, sofreram apenas com a pena mínima de duas partidas de suspensão, já cumpridas. Já o goleiro Halls, foi suspenso por quatro partidas por agressão.
Sport: BALANÇO DA TEMPORADA 2022
Bomba! Por conta dos valores, Sport estuda não renovar contrato de TV para a Série B; Veja detalhes
Com o fim do contrato vigente acabando, a proposta oferecida pela TV Globo não agradou o Sport, que por sua vez estuda uma via alternativa para a próxima temporada. Segundo o presidente Yuri Romão afirmou, o valor oferecido pela emissora é de 20% do que foi pago em 2022, podendo evoluir até no máximo a 40%, a depender de outros veículos que se interessarem em dividir os custos com a Globo.
“Hoje tenho reunião com uma empresa que foi contratada pelos clubes da Série B para fazer uma busca no mercado. Daí, vamos voltar, sentar com a diretoria para saber o que vamos fazer. Porque, de fato, assinar um contrato hoje, por dois ou três anos, em 40% do que recebíamos, muito embora eu tenha certeza de que neste ano que vem a gente sobe, é uma temeridade”, avalia o presidente, sem descartar uma decisão mais radical.
“Talvez, seja melhor até nem assinar. Vamos buscar uma forma alternativa de financiar e não assinar. Esperar alguma coisa mais na frente. É o que eu penso, para não ficar preso num contrato muito pequeno”, completa o presidente do Sport.
Um dos argumentos para essa redução, e que certamente está sendo levantado na negociação, é o fato de que quatro clubes de grande apelo do público, Bahia, Cruzeiro, Grêmio e Vasco, obtiveram o acesso para a Série A. De acordo com Yuri Romão, a receita com o televisionamento teria uma redução de R$ 7 milhões “bruto” para apenas R$ 2,8 milhões.
“É melhor arrumar mais um patrocínio, transformar a camisa num abadá, e não ter televisionamento. A torcida vai chiar, mas vamos ter um ganho mais à frente. Paciência”, reconheceu Romão.
Ainda assim, há uma outra modalidade de contrato com a TV Globo em relação ao sistema pay-per-view. Esse, embora não alcance o público geral, segue oferecendo uma receita considerável para o clube.
“Temos essa receita, e aí tem que optar se vai entrar no contrato só do pay-per-view, ou vai entrar também no do ‘pool’ (grupo de emissoras). Se o do pool for muito ruim, prefiro ficar só no pay-per-view, e bancar o resto para não ficar amarrado. Isso é muito ruim, mas paciência”, destaca o presidente do Sport.
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