Enrico Ambrogini abre o jogo sobre salários atrasados, e crava técnico do Sport para o final do Brasileirão

O Sport vive uma reta final de temporada marcada por ajustes internos e planejamento para 2026. Em entrevista, o diretor geral de futebol Enrico Ambrogini atualizou dois pontos fundamentais nos bastidores rubro-negros.

A situação salarial do elenco e a definição do comando técnico para as últimas rodadas da Série A. De acordo com o dirigente, o clube quitou os salários de setembro dos jogadores com carteira assinada, além de ter mantido em dia os pagamentos administrativos e do FGTS.

“Quando cheguei no clube, a gente ia passar por esse momento de descasamento de fluxo, que eu já tinha exposto algumas vezes. Fizemos renegociações, inclusive de rescisões e acordos que serão pagos a partir de dezembro. Realinhamos tudo para restabelecer o fluxo, e agora estamos honrando”, afirmou Enrico.

“Já fizemos a primeira CLT, vamos fazer a próxima dentro do período, e depois as imagens em sequência. Acho que esse problema é um problema vencido, dá para dar um tique na caixinha aqui”, completou.

Além da parte financeira, Ambrogini confirmou que César Lucena permanecerá à frente da equipe até o fim do Brasileirão, encerrando qualquer dúvida sobre uma possível troca de técnico nas rodadas finais.

“O César Lucena é quem vai comandar a equipe até o final, posso cravar isso. A gente está entendendo o momento, o leque de treinadores disponíveis não é grande, e o mais importante é achar alguém que encaixe no DNA do Sport”, explicou.

O dirigente ressaltou ainda que o planejamento para a temporada de 2026 já está em curso, com foco em reduzir erros e reforçar a identidade competitiva do clube.

“Quem vier tem que ter apetite de vencer, entender o que é o Sport e o que a torcida quer. Estamos no final das competições, então temos que ter calma para escolher esse cara, porque ele vai ser fundamental para o nosso 2026.

“O planejamento de 2026 já começou faz tempo, mas está sendo feito com sabedoria. 2026 não pode ser um ano de erro, tem que ser um ano de 100% de acerto”, concluiu.