A chegada de Diego Souza levou centenas de torcedores do Sport ao Aeroporto em busca de benção em uma festa de impressionar e que mostra o poder dos ídolos no futebol. Mas o o que explica essa paixão da torcida com o atacante de 38 anos, de volta após mais de cinco anos?
Diego Souza chegou ao Sport ao lado de Íbson, em 2014, por empréstimo da Ucrânia. Por ser um nome conhecido no cenário nacional, foi recebido com grande festa pela torcida rubro-negra.
Ficou definido que usaria a camisa 87, em alusão ao título brasileiro do Leão envolto em constante polêmica. Nascia ali a alcunha “Embaixador de 87”, fortalecido por momentos como provocações ao Flamengo por redes sociais sobre o assunto.
Diego Souza brilhou em 2015 durante a disputa do Brasileirão. Líder de um elenco encaixado, ele fez os torcedores sonharem com o título em alguns momentos, com o Leão lutando pela parte de cima da tabela. Ao fim, o time terminou na sexta colocação, a melhor campanha do clube na Série A de pontos corridos.
Diego Souza trocou o Leão pelo Fluminense, no começo de 2016, mas o fim do relacionamento não seria ali – após nove partidas, ele retornava ao Leão. Um áudio dele declarando amor ao Sport vazou e viralizou:
“Eu fui pra Recife ganhando 60% do que eu ganhava na Ucrânia. Não é por ai! O Sport é gigante! O Sport é o maior do Nordeste e me conquistou. Entendeu? Eu sou fácil. Me conquistou, eu vou. E fiquei o ano seguinte pra botar pra f… E vou voltar. Vou voltar e vou botar pra f… de novo. Eu amo o Recife, eu amo o Sport Recife, não tem jeito. Meu coração é rubro-negro. Não adianta.”
Diego Souza voltou para o Sport em março de 2016. E recebeu sua segunda festa no aeroporto. Ali, muito mais agitada que a primeira, em que o jogador – que dava os primeiros passos da idolatria – quase não conseguiu passar:
COLETIVA DO TÉCNICO ENDERSON MOREIRA (SPORT x VITÓRIA)
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