O Sport recorreu à Justiça para tentar garantir a presença da torcida no jogo contra o Fortaleza, válido pela segunda rodada da Copa do Nordeste. A partida está marcada para esta terça-feira (4), na Ilha do Retiro, mas, por decisão do Governo de Pernambuco, ocorrerá com portões fechados. O clube contesta a medida e busca revertê-la.
Em entrevista à TV Guararapes, o presidente do Sport, Yuri Romão, afirmou que ingressou com um mandado de segurança no Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJ-PE). O pedido visa permitir a presença da torcida, ainda que de forma reduzida, com torcida única. Segundo o dirigente, a punição imposta pelo governo penaliza injustamente o clube e os torcedores de bem.

Medida preventiva ou punição injusta?
A decisão de fechar os portões por cinco partidas veio após episódios de violência entre torcidas organizadas. O governo estadual defende que a medida busca evitar novos confrontos e permitir a implementação de um sistema mais seguro de identificação dos torcedores. No entanto, o Sport argumenta que já havia um acordo prévio com o Fortaleza e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para que o jogo ocorresse com torcida única, minimizando riscos.
Governo mantém restrições
O secretário de Defesa Social de Pernambuco, Alessandro Carvalho, afirmou que não há tempo hábil para que as exigências de segurança sejam cumpridas antes do jogo contra o Fortaleza. Ele destacou que a reavaliação da punição só ocorrerá após a implementação de medidas como a venda nominal e intransferível de ingressos, com biometria facial e instalação de novas catracas nos estádios.
Mesmo com a ação judicial, a presença de público no jogo do Sport segue incerta. O clube aguarda uma resposta do TJ-PE antes do confronto desta terça-feira.

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