Treta! Giovanni briga com torcedores do Sport e acaba comendo amendoim arremessado contra ele; Confira

Giovanni briga com torcida do Sport
Giovanni briga com torcida do Sport

O meia Giovanni, do Sport, protagonizou uma cena curiosa na Ilha do Retiro. Após ser substituído, o jogador pegou amendoins jogados pela torcida rubro-negra durante comemoração de gol da vitória por 1 a 0 contra a Chapecoense, e começou a comer sentado no banco de reservas. Copos de cerveja foram jogados para cima no setor de sociais da Ilha, o que rendeu um banho em Giovanni.

Irritado, ele bateu boca com um grupo de torcedores, que revidaram arremessando saquinhos de amendoim. A Polícia Militar teve que intervir para acalmar os ânimos. Curiosamente, o técnico Claudinei Oliveira foi vaiado e chamado de burro pelas arquibancadas após substituir Giovanni. No lugar dele entrou o autor do gol do Sport, o atacante Facundo Labandeira. Outros dois atletas foram substituídos ao mesmo tempo.

Coletiva de Claudinei Oliveira (Sport x Chapecoense)

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O que aconteceu na partida:

Com a Chapecoense bem retraída no começo da partida, o Sport demorou para se aproximar da área adversária. Sem infiltrar com as triangulações, a saída para furar o 4-1-4-1 da Chape veio nas tentativas de passes verticais e antecipações de Vágner Love para receber, ou nos cruzamentos, bem melhor no aproveitamento de Eduardo pela direita.

O Leão cercou, rondou, tentou, mas foi da Chape a primeira boa chance. Aos 10 minutos, numa saída rápida de jogo do goleiro Saulo, Matheus Bianqui arriscou de fora da área e assustou o goleiro Denis, no chute que passou por cima do travessão. A resposta leonina não demorou muito. Giovanni, também de fora da área, acertou um forte chute cruzado aos 14’, e obrigou Saulo a fazer a primeira grande defesa da partida.

O Sport tinha a maior posse de bola, mas não conseguiu transformar esse volume em chances reais. O que provocou a impaciência da torcida nas arquibancadas da Ilha do Retiro. Essa reação negativa ficou ainda maior quando os catarinenses passaram a encontrar espaços e pressionar, aumentando o domínio da bola. E até voltaram a assustar, num rápido contra-ataque aos 20’. Mas a tentativa de letra de Popp falhou.

Pressionado, o Sport se reencontrou. Primeiro com um bom contra-ataque aos 30’, mas a triangulação de Luciano Juba e Vágner Love terminou com um passe errado de Kayke. Nos acréscimos, Love, enfim, recebeu em boa condição na grande área, depois da jogada de Giovanni pela direita, mas a finalização passou à direita do gol de Saulo. Apesar do placar zerado, ao menos o Sport terminou a primeira etapa com um bom ritmo.

Os times voltaram sem mudanças depois do intervalo de jogo. E mesmo com a posse de bola mais equilibrada, o Leão seguiu mais incisivo. Aos seis minutos, teve a chance do jogo até então. Depois de boa infiltração na grande área, Kayke entregou a bola nos pés de Vágner Love. O toque fraco para o gol foi o suficiente para tirar Saulo do lance, mas foi travado por Victor Ramos.

O Sport continuou tentando infiltrar, usando o máximo de peças possível. Até mesmo os zagueiros. Fábio Alemão, tentou de cabeça aos 16’, mas mandou para fora. Sabino também tentou triangulação. Mas não voltou a impor perigo.

Cenário que fez Claudinei mexer novamente a ‘atacado’ aos 23 minutos, com três atacantes, assim como na partida com o Tombense. Gustavo Coutinho, Labandeira e Wanderson fizeram o time buscar um 4-2-4, com Juba voltando à sua origem de lateral. A troca deu resultado mais até do que o esperado. E no mesmo minuto das trocas, num ataque de superioridade numérica, a bola foi trabalhada até o pé de Labandeira, que marcou em seu primeiro toque no jogo.

De imediato, Marcelo Cabo abriu mão do esquema defensivo e lançou mais um atacante. O Sport se resguardou e esperou uma chance para matar o jogo. A situação apertou para o Sport aos 39 minutos, quando Pedro Naressi chegou atrasado e por cima da bola, em Betinho. Expulso na revisão do VAR, fez a Chape se lançar com tudo para cima do Leão. Na raça, o time conseguiu suportar a vantagem com um a menos.