A temporada de 2025 tem imposto um duro golpe ao torcedor nas partidas disputadas na Ilha do Retiro. O estádio, historicamente um dos mais temidos do país, se transformou em palco de uma sequência negativa para o Sport.
O Leão não sabe o que é vencer em casa desde o dia 8 de março, quando derrotou o Santa Cruz por 2 a 0, no jogo de ida da semifinal do Campeonato Pernambucano. Naquele clássico, ainda sob comando do técnico Pepa, os atacantes Gonçalo Paciência e João Silva garantiram o triunfo.

De lá para cá, o clube entrou em queda livre. Lanterna da Série A, o Sport soma 12 jogos sem vitória em seus domínios — entre Brasileirão, Copa do Nordeste e final do Estadual. São seis empates e seis derrotas nesse período.
No caminho, vieram frustrações de diferentes formas: derrota para o Retrô no jogo de volta da final do Pernambucano (mesmo garantindo o título nos pênaltis), goleada por 4 a 0 diante do Cruzeiro, eliminação nos pênaltis contra o Ceará pelas quartas da Copa do Nordeste e pontos desperdiçados em confrontos da Série A que pareciam controlados.
O exemplo mais recente ocorreu no último sábado, quando o Sport vencia o São Paulo por 2 a 0 até os 21 minutos do segundo tempo, mas acabou cedendo o empate por 2 a 2 diante de 26.104 torcedores na Ilha.

O apoio das arquibancadas tem sido constante, mas a resposta dentro de campo não acompanha a vibração da torcida. O jejum atual já superou a pior marca do clube como mandante no século, registrada em 2021, também durante o Brasileirão.
Na ocasião, o time ficou nove jogos sem vencer em casa, cinco derrotas e quatro empates, em uma sequência que se estendeu por mais de três meses, com uma das partidas disputada na Arena de Pernambuco. Agora, o Sport amarga a pior série caseira do século e vê a Ilha do Retiro, outrora conhecida como fortaleza, se transformar em um terreno hostil para o próprio time.
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