O investidor Iran Barbosa, representante da SAF do Santa Cruz, voltou a destacar a linha de trabalho que vem sendo adotada no Arruda. Em entrevista ao podcast Beberibe 1285, ele comparou o planejamento coral com o modelo financeiro do rival Sport, fazendo críticas à forma como os rubro-negros têm utilizado seus recursos.
“O melhor exemplo está na Ilha do Retiro. Você vai lá, gasta R$ 60 milhões no clube, no time. Dos quais R$ 120 milhões, você pegou de empréstimo, de adiantamento de contrato da TV. Não que seja uma crítica ao Sport. Mas, eu sei que a gente teria usado isso diferente”, disse.

Para Barbosa, o objetivo da SAF tricolor não é investir em contratações pontuais de impacto imediato, mas sim construir uma base sólida que garanta receitas recorrentes e competitividade a longo prazo.
“R$ 120 milhões, para você ter uma ideia, hoje no banco rendem de R$ 25 a R$ 30 milhões por ano. Gastar metade disso comprando jogadores, sendo que se você colocar no banco para render, você consegue gastar R$ 30 milhões por ano para o resto da vida. São decisões que mudam o rumo do clube”, explicou.

O investidor destacou ainda que a composição do grupo que assumiu a SAF do Santa Cruz vai além do conhecimento sobre futebol: há experiência em finanças, administração e gestão de ativos. Para ele, essa é a chave para transformar o Tricolor em um clube competitivo dentro e fora de campo.
“Nosso perfil é esse: é uma SAF que tem conhecimento de futebol, sim, mas, acima de tudo, a gente conhece de dinheiro. Fazer esse dinheiro crescer dentro da estrutura é o que vai fazer o Santa Cruz ficar um time rico. É muito difícil você ver um time rico e ruim”, finalizou.
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