Racismo? Jogadora relata ofensa em jogo contra Sport, e árbitra registra na súmula; Entenda o que pode acontecer com o clube

Sport envolvido em caso de racismo
Sport envolvido em caso de racismo

Sport de olho! Natasha do Nascimento relatou gritos racistas vindos da torcida rubro-negra, na Ilha do Retiro, pelas oitavas de final do Brasileiro Feminino da Série A-3. A atacante atua pelo Doce Mel, da Bahia, e revelou o caso em entrevista ao Globo Esporte, no último domingo. Ela também relatou o caso para a árbitra Deborah Cecilia, que conduziu o duelo e registrou o ocorrido na súmula.

“Queria relatar também que caí e tive preconceito da torcida. Me chamaram de macaca, fizeram uh uh uh”, disse a atacante na beira do campo, após o apito final. Racismo trata-se de crime previsto na legislação do Brasil, desde 1989.

Em 2020, foram registrados 31 casos de racismo no futebol brasileiro, segundo dados publicados no relatório do Observatório da Discriminação Racial no Futebol. Esses números, cabe ressaltar, foram reduzidos em relação a 2019 como reflexo da ausência de torcida no estádios, com a pandemia. No ano anterior, por exemplo, foram 70 casos.

Natasha conta que caiu no gramado aos 26 minutos do primeiro tempo, e ouviu os gritos vindos da arquibancada da Ilha do Retiro, mas não conseguiu identificar o responsável. Após o confronto, que terminou em vitória do Sport, a árbitra Deborah Cecilia também relatou a denúncia de Natasha na súmula, informada pela própria jogadora, uma vez que a partida não chegou a ser paralisada no momento do ocorrido.

O que diz o CBJD

O Código Brasileiro de Justiça Desportiva utiliza o artigo 243-G para falar sobre ato discriminatório. A norma prevê pagamento de multa de R$ 100 a R$ 100 mil e diz que os torcedores identificados ficarão proibidos de ingressar no respectivo estádio pelo prazo mínimo de 720 dias.

Coletiva do treinador Lisca (Vasco x Sport)

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Lisca terá que quebrar a cabeça para montar ataque do Sport

Lisca terá que quebrar a cabeça para montar o time do Sport. O atacante Kayke, substituído ainda no primeiro tempo do empate contra o Vasco, preocupa para enfrentar o Londrina, neste sábado, pela Série B. O jogador sentiu um desconforto no adutor da coxa, e será reavaliado nesta terça, quando o elenco se reapresenta, no CT. O atacante vem sendo titular, e marcou dois gols nas últimas quatro partidas. No Maracanã, Javier Parraguez foi a peça acionada e surge como principal alternativa, caso Kayke não reúna condições.

Porém, o técnico Lisca deve ter o retorno de três jogadores no setor ofensivo. Casos do meia Denner, do atacante Jaderson e do centroavante Flávio, que foram liberados para trabalhar normalmente recentemente. Denner ainda não estreou na Série B por conta de um problema no púbis. A última partida do meia foi nas quartas de final do Estadual contra o Salgueiro, no dia 6 de abril. Ele era titular da equipe, então comandada por Gilmar Dal Pozzo.

Jaderson está fora há menos tempo: apenas três jogos. O atacante atuou pela última vez contra o Náutico, há cerca de duas semanas, quando foi titular. Por fim, Flávio está plenamente recuperado de um problema na coxa, que o tirou de ação nas últimas semanas. A última exibição dele foi contra o Criciúma, em 23 de abril.

Everton Felipe voltou a trabalhar no clube na semana passada, mas ainda aprimora a parte física depois de 20 dias afastado das atividades por causa de uma cirurgia de apendicite. A tendência é que ele fique disponível apenas contra o Operário, no próximo dia 14.