Sport de olho! Oito jogadores foram denunciados pelo Ministério Público de Goiás por envolvimento no suposto esquema de manipulação de resultados na Série B, investigado pela operação “Penalidade Máxima”. Além de Romário (ex-Vila Nova), Joseph (Tombense) e Mateusinho (ex-Sampaio Corrêa, hoje no Cuiabá), cinco novos atletas foram citados.
- Gabriel Domingos (Vila Nova)
- Allan Godói (Sampaio Corrêa)
- André Queixo (ex-Sampaio Corrêa, hoje no Ituano)
- Ygor Catatau (ex-Sampaio Corrêa, hoje no Irã)
- Paulo Sérgio (ex-Sampaio Corrêa, hoje no Operário-P)
Todos eles são denunciados pelo crime de corrupção em competições esportivas. A pena prevê reclusão de dois a seis anos e multa. Um jogo envolvendo o Sport, inclusive, está sendo investigado. O MP também denuncia seis pessoas que não são jogadores e que estariam envolvidas no “núcleo de apostadores”, cujo aliciador seria o empresário Bruno Lopez de Moura.
São elas: Cammila Silva da Motta, Zildo Peixoto Neto, Ícaro Fernando Calixto dos Santos, Luís Felipe Rodrigues de Castro e Victor Yamasaki Fernandes. Além de corrupção em competições esportivas, elas também são denunciadas e vão responder por organização criminosa. A pena é mais rigorosa e prevê reclusão de três a oito anos, além de multa.
Entenda o caso
O Ministério Público de Goiás deflagrou em 14 de fevereiro operação para investigar um grupo especializado em fraudar resultados de jogos da Série B do Brasileiro. O objetivo era influenciar apostas esportivas de altos valores. Um dos jogadores investigados é Romário, ex-Vila Nova. Durante a investigação, novos nomes surgiram, como o de Joseph (Tombense) e Mateusinho (ex-Sampaio Corrêa, atualmente no Cuiabá). Agora o número já chega a oito atletas denunciados (veja no início da matéria).
Segundo o MP, há indícios de que o grupo atuou em pelo menos três jogos da Série B no final de 2022: Vila Nova x Sport, Criciúma x Tombense e Sampaio Corrêa x Londrina, todos pela rodada final da competição. Os investigados teriam movimentando mais de R$ 600 mil.
A investigação apontou que o grupo convencia atletas a manipular resultados nas partidas por meio de ações, como fazer pênalti no primeiro tempo dos jogos, entre outras táticas. Em troca, os jogadores receberiam parte dos prêmios de apostas feitas. A estimativa é que cada envolvido tenha recebido R$ 150 mil por aposta.
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