A invasão ao CT do Sport representa uma das cenas mais vergonhosas em seus 120 anos de história. O que deveria ser um protesto legítimo, uma expressão do descontentamento de uma torcida frente à campanha abaixo das expectativas no Brasileirão, transformou-se em um espetáculo de violência que deixou marcas profundas.

Intimidações e ameaças por parte de indivíduos, que vestem uma camisa de uma organizada, é algo que não se pode aceitar. Se a goleada sofrida ou o rebaixamento já são feridas difíceis de cicatrizar, o que aconteceu nesse dia foi um ataque frontal aos princípios do respeito e da ética no esporte.
Torcedores agindo de forma violenta, se dirigindo a jogadores e comissão técnica com ameaças e falando em alto e bom som que “todo mundo aqui tem antecedentes criminais”.

Cenas que circularam pelas redes sociais representam não apenas um ataque ao clube, mas também à dignidade do futebol pernambucano. É fundamental destacar que a gestão rubro-negra também falhou, ao não oferecer a segurança necessária dentro do CT.
Embora o pedido de apoio da Polícia Militar tenha sido documentado, com um dia de antecedência, a ausência de maior segurança privada revelou uma falta de preparação e planejamento inadequados.
Esse vácuo de segurança permitiu que alguns extrapolassem os limites do protesto e agissem de forma criminosa. Protestar é um direito, e em momentos de crise como este, é vital que a voz da torcida seja ouvida. No entanto, a linha entre a paixão e a violência deve ser respeitada.
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