A Operação Penalidade Máxima investiga manipulação de jogos no futebol brasileiro. Dito isso, o Ministério Público de Goiás (MP-GO), recusou a defesa de Igor Cariús, do Sport. A decisão foi do juiz Alessandro Pereira Pacheco, fato que tornou o atleta réu novamente. O juiz aceitou a denúncia feita pelo MP de Goiás há uma semana.
Na lista há sete atletas, incluindo Igor Cariús, mesmo após a absolvição do lateral pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva em duas ocasiões. Na mais recente, em 6 de julho, Cariús foi absolvido por oito votos a um, sendo assim o único a não sofrer punições do órgão no julgamento.
De acordo com a denúncia, Cariús, que à época era atleta do Cuiabá, recebeu R$ 30 mil antes da partida contra o Atlético-MG, pela Série A 2022, para ser punido com cartão amarelo. Por isso, irá responder pela suposta manipulação através dos artigos 198 e 199 da nova Lei Geral de Esportes.
Ambos envolvem o ato de receber algum tipo de vantagem para alterar ou falsear resultados de competições esportivas. A pena é reclusão de dois a seis anos, além de multa.
O juiz Alessandro Pereira Pacheco deu à defesa dos reús o prazo de dez dias para responderem à acusação, além de produzir provas e convocar testemunhas. Caso a acusação do juiz seja aceita, o STJD tende a pedir suspensão preventivamente dos jogadores ainda esta semana, assim como aconteceu em maio.
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