Bronca no Sport! A Justiça do Trabalho publicou, na manhã desta segunda-feira, que o zagueiro Adryelson está liberado para assinar com outros clubes. O órgão afirma que o atleta pode “se transferir provisoriamente” e determina que Sport emita o atestado de liberação provisória dos direitos federativos do prata da casa. O leão havia solicitado uma audiência conciliatória, que aconteceu na 16ª Vara do Trabalho do Recife, mas não houve consenso entre as partes.
Confira os valores:
CLT: R$ 269.865,74 (agosto e 13º de 2019, março e 13º 2020, dezembro, março, maio e junho de 2021);
IMAGEM: R$ 418.375,00 (setembro de 2019, janeiro, fevereiro, março, abril, maio, junho e julho 2020, março, maio e junho de 2021)
FGTS: R$ 124.912,00 (2019, 2020, janeiro a junho de 2021)
O Sport deve cerca de R$ 1 milhão em salários para Adryelson, desde 2019. Ele cobra esse montante e os valores integrais até o fim do contrato – que seria em 2023.
Relembre os fatos:
Adryelson foi emprestado ao Al-Wasl, dos Emirados Árabes, e chegou ao fim do empréstimo sem o clube acionar a cláusula de compra prevista no contrato. A equipe, contudo, tinha interesse na permanência do zagueiro e enviou uma proposta com novos valores para negociar com o Sport. O Leão, por sua vez, negou a oferta. Com isso, os representantes de Adryelson vieram ao Recife para uma série de reuniões com a diretoria rubro-negra, no intuito de entrar em consenso para a permanência do zagueiro no exterior. Mas o Al-Wasl terminou contratando outro nome para a posição, e a negociação se perdeu.
Os representantes de Adryelson notificaram o Sport extrajudicialmente para o clube pagar a dívida com o zagueiro em 48h. O Rubro-negro não respondeu a notificação, porque também não tinha condições de efetuar o pagamento, e após o prazo o atleta acionou o Leão na Justiça pedindo a rescisão indireta de contrato e o pagamento de R$ 3,4 milhões.
O Sport teria direito de receber 20% dos valores em uma negociação, enquanto 45% são do zagueiro e outros 35% do clube Coimbra, de Minas Gerais (ligado ao BMG). O Leão inicialmente detinha 65% dos direitos, mas cedeu para Adryelson a parte que agora corresponde ao atleta. Divulgou-se na época que o zagueiro abriria mão de salários não pagos pelo clube, mas não há documentos na Ilha do Retiro que comprovem esse citado acordo.
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