Gostou da estreia? Kayke fala sobre as dificuldades enfrentadas em sua primeira partida pelo Sport

Kayke fez sua estreia pelo Sport
Kayke fez sua estreia pelo Sport

O atacante Kayke fez a sua estreia pelo Sport na vitória diante do Ituano, na quarta rodada da Série B. Porém, o desempenho do novo reforço ficou abaixo da expectativa, e era nítido a falta de entrosamento e ritmo de jogo para o jogador. Em entrevista divulgada pela assessoria de comunicação do clube, Kayke revelou algumas dificuldades enfrentadas por ele nessa primeira partida, onde fez apenas um treinamento com o grupo titular, e elogiou a primeira impressão que teve da equipe.

“Foi bacana a primeira vez na Ilha do Retiro, diante do torcedor. Fiquei muito feliz com aquilo que eu vi e que pude sentir nessa primeira partida. Foi a minha primeira experiência com o time em um jogo oficial. Só tinha feito um treino com a equipe que jogou. Foi tudo muito rápido, mas futebol é isso. Eu estava bem, estou bem preparado. Eu cheguei muito bem, apesar de alguns anos fora (do Brasil), a gente vem fazendo um trabalho ex-campo para também dar essa margem de segurança quando a gente troca de equipe e em outros lugares e não baixar o nível”, disse o atacante Kayke.

“Então, eu foquei muito, nessa minha chegada, na parte física nos primeiros dias para tentar o quanto antes me colocar à disposição. Acabou calhando com o Búfalo machucar e é uma coisa que a gente não quer para nenhum atleta, nenhum amigo e companheiro de equipe, mas os que estão de fora têm que estar preparados. Individualmente, achei um jogo equilibrado.”

“Tentei fazer um jogo mais seguro, até porque eu não conhecia muito bem a forma de jogar dos meus companheiros, tentei conversar no dia anterior com o professor, pegar o que podia da parte tática e tecnicamente oferecer o meu melhor”, encerrou.

Entrevista coletiva de Kayke, atacante do Sport

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Entenda o motivo de Magrão não ter um jogo de despedida no Sport até hoje

Sabe porque Magrão ainda não teve um jogo de despedida no Sport? Vamos ter contar. Ontem (26), celebramos o Dia do Goleiro. Dizem que goleiro é uma posição tão ingrata que nem grama nasce onde ele pisa. Ainda assim, os ídolos surgem. Taffarel, Manga, Zetti, Rogério Ceni, Marcos e tantos outros brilharam na posição. Em Pernambuco não é diferente. País, Marcelo Martelotte, Gilberto, Birigui, Tiago Cardoso, Nilson e Magrão são apenas alguns dos inúmeros nomes que se destacaram nas metas de Náutico, Sport e Santa Cruz.

Um em especial, chama mais a atenção do torcedor do leão: Magrão. Talvez o maior jogador da história do clube em termos de conquistas, longevidade e representação, Magrão virou quase sinônimo de segurança no gol do Sport, ainda mais quando o assunto era defender pênaltis. Chegou ao ponto do torcedor não temer disputa de penalidades simplesmente pelo fato de existir Magrão.

Entre 2007 e 2019, Magrão foi a maior referência do Sport. Mais de uma década de identificação e títulos: Pernambucanos, Copa do Brasil e Copa do Nordeste. Um ídolo em vários sentidos. Há, porém, uma mancha nessa carreira tão brilhante. Magrão não teve direito a uma despedida. Uma injustiça que pode ser corrigida no futuro, lógico, mas que com certeza é uma lacuna para o ex-goleiro e para o Sport.

Em 2019, o goleiro saiu do clube de uma forma bastante conturbada, fato que causou irritação de boa parte da torcida. Existem várias versões para o fato. Uma delas, é de que o goleiro não estava satisfeito com a reserva. Fato que ele vinha convivendo desde Danilo Fernandes em 2015, depois com Maílson em outras oportunidades. Outra questão foi a parte financeira, fato que levou o goleiro a acionar o clube na justiça algum tempo depois, cobrando vários débitos antigos.

“Venho comunicar a todos que tudo tem um início e um fim. Meu ciclo no Sport chega ao fim e é com muita alegria que eu vou ter isso pro resto da minha vida. Ter jogado no Sport Club do Recife, clube onde cheguei desacreditado, que as pessoas não me conheciam e, graças a Deus e à ajuda da minha família, com muito trabalho, pude mostrar o meu serviço e ter ajudado, junto com meus outros companheiros, a conquistar vários títulos”, disse o goleiro, em vídeo, publicado em seu Instagram na época.

O goleiro também agradeceu o apoio da torcida e até a cidade do Recife. “Claro que tivemos muitas derrotas, mas muito mais vitórias durante esses 14 anos que eu tive no Sport. Então, sou muito grato a todos vocês, sou muito grato à torcida, sou muito grato à cidade, sou muito grato ao Estado, onde eu tenho um reconhecimento muito grande. Muito obrigado a todos vocês”, completou.

É certo que a relação entre as duas partes não acabou da melhor forma. Um fim que merecia ter sido melhor tratado por ambas as partes. Mas o tempo de mágoa se foi. Tanto é que Magrão é um dos destaques da homenagem do Sport ao Dia do Goleiro. Ou seja, não existe mais impeditivo para a despedida do maior ídolo do clube. Basta as duas partes sentarem para um acerto mais formal. O torcedor com certeza iria em peso para ver Magrão pela última vez. Magrão merece isso.