Não acredito em algo diferente desta constatação. O futebol é o esporte mais imprevisível do planeta, mas ouso desafiá-lo. Os dois times chegaram a essa final com uma desigualdade técnica muito grande. Somente uma postura de extrema superação, calcificada pelo apoio incondicional dos alvirrubros nos Aflitos, poderia equilibrar a decisão.
E isso não aconteceu. Jogando na Arena lotada por rubro-negros, o Náutico entrará em campo para cumprir tabela e entregar as faixas aos jogadores leoninos. É preciso, antes de mais nada, dizer que o título ficou em boas mãos. O Sport foi o melhor na primeira fase e só claudicou no primeiro jogo das semifinais contra o Santa. A falha na barreira e o gol de Felipinho resolveram.
No clássico de sábado, Caíque não foi citado. O Sport fez dois, perdeu três e ainda teve um polêmico gol anulado. Comprovou, em campo, a sua superioridade. Quanto ao Náutico, escancarou seus problemas. Saiu do jogo sem uma única finalização direcionada à meta adversária.
Criatividade zero. Volantes limitadíssimos, meia improdutivo e ataque inoperante. Até a defesa mostrou a sua vulnerabilidade. Dowm Ten. Sem dúvida, esse time está entres os dez piores já formados na história do CNC.
COLETIVA DE CÉSAR LUCENA (NÁUTICO X SPORT)
Veja mais notícias do Sport, acompanhe a classificação além da história e títulos do Sport Club do Recife.