Sport de olho! A Liga Forte Futebol do Brasil (LFF) assinou, nesta segunda-feira (6), por unanimidade, um acordo bilionário com a Serengeti Asset Management e Life Capital Partners, empresa dos Estados Unidos, por 20% da futura Liga Brasileira. O objetivo dos clubes é viabilizar o montante negociado junto ao investidor, que consiste no valor de R$ 4,85 bilhões, para uma liga com 40 equipes.
Atualmente, 26 clubes fazem parte do Forte Futebol. Caso siga com um número abaixo dos 40, a empresa norte-americana pagará R$ somente 2,18 bilhões. Também é preciso que os conselhos deliberativos dos 26 clubes da Liga Forte Futebol, aprovem essa negociação. Assim, para que o acordo seja selado de vez, há expectativa que é que tudo esteja resolvido até abril. Essa futura liga organizaria também o Campeonato Brasileiro da Série B.
O Sport esteve mais uma vez presente no encontro, representado pelo presidente Yuri Romão, que falou sobre o andamento do acordo.
“Particularmente, trato o dia de hoje como emblemático para o nosso futebol. Depois de muitas reuniões, estudos e, principalmente, união entre os clubes, a LFF assina acordo de investimento que vai marcar o início de um novo momento para o futebol brasileiro. E o Sport não poderia ficar de fora”, destacou Yuri Romão.
A Liga Forte Futebol é formado por: ABC, América-MG, Athletico Paranaense, Atlético-MG, Atlético-GO, Avaí, Brusque, Chapecoense, Coritiba, Ceará, Criciúma, CRB, CSA, Cuiabá, Figueirense, Fluminense, Fortaleza, Goiás, Internacional, Juventude, Londrina, Náutico, Operário-PR, Sport, Tombense e Vila Nova.
Enquanto isso, a Libra é formada por 18 clubes: São eles: Bahia, Botafogo, Corinthians, Cruzeiro, Flamengo, Grêmio, Guarani, Ituano, Mirassol, Novorizontino, Palmeiras, Ponte Preta, Red Bull Bragantino, Sampaio Corrêa, Santos, São Paulo, Vasco e Vitória.
Vale lembrar que o Forte Futebol é um bloco de clubes que se juntou para administrar o Campeonato Brasileiro nos moldes da Premier League, da Inglaterra. Formato semelhante adotado pelo grupo de clubes que é o principal concorrente, a Libra. A principal divergência entre os dois blocos se trata da divisão de receitas.
De um lado, a Libra procura uma divisão que privilegia os clubes com maior audiência e melhor campanha no Campeonato Brasileiro, no formato de 40% de divisão igualitária da cota de transmissão, 30% por performance e 30% por audiência.
Enquanto isso, a Liga Forte Futebol mantém um viés mais igualitário, com um abismo financeiro menor entre quem recebe mais e quem recebe menos, fechado por 45% de divisão igualitária, 30% por performance e 25% por audiência, com uma diferença entre o que recebe mais e o que recebe menos limitada a 3,5 vezes.
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