Jornalista Marcelo Cavalcante diz que torcida do Sport fez uma linda festa na Arena

Marcelo Cavalcante, Jornalista - Sport
Marcelo Cavalcante, Jornalista - Sport

Ainda povoa na mente de cada torcedor do Sport as imagens de uma Arena de Pernambuco tomada pelas cores rubro-negras. Afinal, 45.492 tornaram o moderno estádio de São Lourenço da Mata num caldeirão do Leão. Uma linda festa que começou bem antes da bola rolar: o ritual de vestir o manto rubro-negro e sair de casa já é um drible no marasmo para vislumbrar o gol.

Como se fosse entrar em campo, o torcedor focava apenas comemorar a vitória do Leão sobre o Santa Cruz pelas semifinais do Campeonato Pernambucano. Os grandes rubro-negros fizeram da rivalidade um motor de emoção para uma partida envolvendo dois tradicionais clubes. E foi o que se viu no último Clássico das Multidões.

O confronto se encerrou quando Crystian Barletta bateu o pênalti que garantiu a vaga do Sport na final do Estadual. Aliás, para dizer a verdade, o jogo continua para o torcedor. Afinal, ele é um eterno sonhador. Segue imaginando os detalhes da conquista, lamentando a bola que beijou a trave, mas não estufou as redes, sentindo o gosto amargo do grito de gol entalado na garganta.

Coisas que só o futebol proporciona. O Clássico das Multidões foi tomado por uma atmosfera de bons sentimentos, de vibração intensa, de confraternização e confiança na vitória. A torcida não parou um só instante de fazer o seu papel de incentivar o Leão e gritar o Cazá Cazá. O mosaico 3D estendido no centro do estádio causou euforia.

Um vulcão de alegria que fez a torcida esquecer o calorzão que fazia São Lourenço da Mata ferver. O time, já no gramado, foi contagiado por tudo aquilo. E até os mais frios dos rubro-negros já se emocionavam. Quem tinha o pé na dúvida, no pessimismo, se entregou ao otimismo da maioria. O lema era acreditar do primeiro ao último minuto.

E assim se faz uma bela festa desse esporte mágico que é o futebol. O placar do tempo normal foi 0x0. Numa partida tensa em que teve defesas do goleiro adversário e gol anulado pelo VAR. O coração já estava saindo pela boca durante as cobranças de pênaltis. O Sport acertou todos. Caíque França pegou uma cobrança do adversário. 

Crystian Barletta bateu o último que decretou o Leão na final. Explosão de alegria. A Arena de Pernambuco virou uma caixa de ressonância do Cazá Cazá que se expandia pelos ares. O Sport está em mais uma final de Campeonato Pernambucano. Será a 68ª decisão do Estadual em sua história.

Busca o 44º título. É o maior vencedor do Pernambucano. Feito que orgulha o seu torcedor. E por esse motivo, quer se fazer presente. Protagonizar mais uma bela festa. Abarrotar a Arena de Pernambuco do mais puro e genuíno amor pelo Sport .

Como forma de agradecimento a todos os torcedores que estiveram na Arena de Pernambuco, aqui estão algumas dos belos momentos captados pelas lentes do fotógrafo Igor Cysneiros, que integra a equipe de comunicação do Clube.  Nas imagens estão o amor, a emoção e uma razão viver: Sport Club do Recife.

COLETIVA DE MARIANO SOSO (SPORT X SANTA CRUZ)

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