Jurídico do Sport não teme perda de pontos por confusão contra o Vasco, e revela real preocupação para julgamento do STJD

Sport de olho no STJD

Em outubro, Sport e Vasco empataram pela 35ª rodada da Série B. Interrompida nos acréscimos do segundo tempo por uma invasão de campo da torcida rubro-negra, o árbitro encerrou o jogo antes do tempo regulamentar, o que levou o resultado do confronto para os tribunais do STJD.

Em entrevista ao Jornal do Commercio, o vice-presidente jurídico do Sport, Rodrigo Guedes, explicou o processo de adiamento do julgamento do caso e falou sobre a nova data da sessão, expectativa para a decisão, preocupações, e mais.

“O que foi deferido foi um pedido do procurador do STJD, mas o Sport já tinha entrado com um pedido. O Ituano e o Bahia também entraram com um pedido pelo adiamento como terceiros, afinal, um julgamento como esse ás vésperas de uma rodada decisiva como a de domingo, iria interferir diretamente em toda a disputa pelo acesso”.

Guedes alfinetou o Vasco, que não pediu o adiamento e ainda repudiou a transferência de data nessa quarta.

“Se o Vasco fosse um pouco prudente, teria pedido o adiamento também. Mas parece que eles não querem conquistar o acesso no campo, e sim no Tribunal”, disse o VP.

Sem definição de uma nova data para o julgamento, Guedes explica que a única certeza é de que ocorrerá na próxima sessão do STJD. O Sport está confiante que não perderá pontos no julgamento do STJD e busca reduzir as outras penalidades para 2023.

“O que vai ser fundamental é o resultado do campo. Dependendo dele, o julgamento pode ser inócuo, qualquer coisa que aconteça nessa decisão depende do resultado que teremos dentro de campo. A gente acredita que não vai haver perda de ponto, é algo que nunca houve antes em casos desse gênero e não há motivo para ser nesse. O que estamos trabalhando é para reduzir o prejuízo de possíveis danos ao próximo ano, como mando de campo e multa”, concluiu.

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