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Já se sabia que mesmo empatar com o Salgueiro, no Cornélio de Barros, era missão complicada. Que a equipe, em seu sertão, era adversário difícil, duro de bater. O Sport até tentou ignorar as advertências – mas não conseguiu. Entrou para as estatísticas. Desde a reforma do estádio, no ano passado, o Carcará só perdera uma vez em seus domínios. Continuará assim até a próxima partida, pelo menos. O Leão jogou mal, neste domingo, e não conseguiu vencer. Perdeu por 2 x 1 e viu a má fase em que está envolvido se agravar ainda mais.
O primeiro tempo foi dominado pelo Salgueiro. No início, o Leão até tentou exercer uma pressão sobre o Carcará. Não conseguiu produzir muito. A melhor oportunidade foi aos sete minutos, quando Ruan bateu de chapa, fora da área. A bola passou ao lado do gol defendido por Luciano. O Salgueiro tratou de igualar as ações. Mais: passou a ser melhor do que o Sport. Aos 9, Sidny acertou o travessão de Saulo. O Rubro-Negro seguiu marcando pouco e produzindo menos ainda. Deu espaço para o Salgueiro abrir o placar com Clébson, aos 13, após bom passe de Fabrício Ceará, cuja jogada de pivô incomodou a defesa do time de Vadão. O Sport ensaiou uma reação, que não foi longe. Teve uma chance relativamente perigosa com Marcos Aurélio, após a única boa jogada de Felipe Menezes no jogo. Luciano, aos 27, segurou. Dez minutos depois, o meia Élvis, que já havia perdido uma ótima trama e perderia outra muito boa no segundo tempo, chutou de primeira dentro da área e marcou um belíssimo tento. 2 x 0 para o Salgueiro e fim da primeira etapa.
No segundo tempo, o Leão voltou com uma mudança. Sandrinho no lugar de Ruan. A alteração obrigou uma reconfiguração no seto ofensivo do time. Marcos Aurélio foi deslocado para jogar de Centroavante. O jovem atacante entrou bem na partida. Com velocidade e personalidade, começou a incendiar a partida. Até que o destino decidiu atrapalhar uma situação já atrapalhada do Sport. Sandrinho machucou-se sozinho aos oito minutos – e teve de ser sacado. Seu substituto, Gilsinho, foi absolutamente inócuo. Nada produziu. Não apenas ele: Felipe Azevedo e Cicinho, bem como o substituído Felipe Menezes, estiveram apagados. O estreante Matheus Lima também não surtiu efeito algum na partida. A realidade é que o Sport, como um todo, não funcionou.
O único atleta que conseguiu render, no Sport, foi Marcos Aurélio – e só na segunda metade do segundo tempo. Aos 26, acertou um chutaço no travessão de Luciano. Dois minutos depois, entrou driblando na grande área e sofreu pênalti. Ele mesmo cobrou a penalidade e diminuiu o placar. Parecia que o Leão reagiria. Mas não reagiu. O jogo acabou, mesmo, com vitória do Salgueiro.
Ficha do Jogo
Local: Cornélio de Barros (Salgueiro). Horário: 16h. Árbitro: Émerson Sobral (PE). Assistentes: Clovis Amaral e Elan Vieira (ambos de PE)
Salgueiro: Luciano; Sidnyé, Rodrigo Brás, Cléber Carioca e Peri; Pio (Alemão), Vitor Caicó, Matheus Leone (Moreilândia) e Clébson; Elvis (Canga) e Fabrício Ceará. Técnico: Marcelo Chamusca
Sport: Saulo; Cicinho, Gabriel, Maurício e Reinaldo; Fábio Bahia, Tobi e Felipe Menezes (Matheus Lima); Felipe Azevedo, Marcos Aurélio e Ruan (Sandrinho) (Gilsinho). Técnico: Vadão.
Público: 8.998 Renda: R$ 42.032, 00. Cartões amarelos: Fabrício Ceará, Cléber Carioca, Élvis e Sidny (Salgueiro); Felipe Azevedo, Gilsinho e Tobi (Sport). Gols: Clébson (13 do 1T) e Élvis (37 do 1T) pelo Salgueiro e Marcos Aurélio (29 do 2T) pelo Sport.
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