Há 90% de chance do Sport jogar contra o Vasco na Arena de Pernambuco. Pelo menos é o que confirmou o presidente do clube, Yuri Romão. Em entrevista ao programa Botequim da Bola, da Rádio CBN, o mandatário rubro-negro disse que não pode abrir mão das possibilidades de receita permitidas pelo estádio de São Lourenço da Mata nesta reta final de Série B. E, por isso, irá avaliar as condições do gramado nesta terça-feira (11) com o treinador Claudinei Oliveira.
“O meu desejo pessoal era jogar (contra o Cruzeiro) na Arena de Pernambuco. Infelizmente, não tinha disponibilidade. Em função dos últimos eventos que tiveram lá, o gramado ficou muito prejudicado. Então, não dava para fazer o jogo lá. A gente optou por jogar na Ilha do Retiro. Terça-feira, vou com o professor Claudinei olhar o gramado novamente para a gente tomar a decisão se o jogo contra o Vasco será na Arena”.
“Pesa para a gente do ponto de vista financeiro. O clube tem muitos compromissos nesta reta final e a diferença de renda, chega a quatro vezes. O Sport na condição financeira que está não pode abrir mão de receita. Entendo o anseio da torcida, que gosta de estar na Ilha. É a nossa casa. O próximo jogo, diria que 90% de chance de ser na Arena”, disse o presidente Yuri Romão.
Na próxima rodada, o Sport segue no Recife e recebe, no domingo (6), às 16h, o Vasco, que vem de vitória por 3 a 0 diante do Novorizontino e está a três pontos dos pernambucanos. Em jogo, há possibilidade do Leão empatar na tabela com o Vasco e seguir para a reta final do certame em igualdade com o time carioca, que, atualmente, ocupa a quarta colocação da Segundona.
TELECAST – SPORT 3 X 1 CRUZEIRO – NORDESTE 45
Sport inicia conversas com investidores para a Ilha do Retiro; Veja detalhes
O Sport recebeu, na semana passada, visitas de dois grupos de investidores para a Ilha do Retiro. As reuniões marcaram o início das tratativas para que seja realizado um retrofit – ampla revitalização e modernização – do estádio, a fim de proporcionar maior conforto e estrutura aos torcedores, além de ampliar a captação de receita do Clube com o equipamento.
“Há algum tempo temos procurado fazer com que alguns investidores possam apresentar propostas no sentido de reformar a Ilha do Retiro, já que é um investimento alto e o Clube não dispõe de receitas para fazê-los. Então a ideia é buscar os recursos através de parcerias”, afirmou o presidente Yuri Romão.
“Entendemos que o Clube precisa ter receitas extras, além dos contratos de TV e patrocínios, que são rendas ainda baixas para competirmos com os times do eixo Sul-Sudeste. A nossa ideia é que um dos pilares de sustentação do Sport para o futuro seja a Ilha do Retiro, que precisa ser remodelada, é um estádio de 85 anos. Então está na hora de realmente ser feita uma reforma”, acrescentou.
Apesar de ter sido o primeiro encontro com cada um dos grupos, o Sport trata o assunto de maneira assertiva. Uma das reuniões com os investidores, inclusive, ocorreu na Prefeitura do Recife, com o prefeito João Campos, para que fossem apresentadas previsões para a realização das reformas.
E de acordo com o que foi repassado pelos técnicos da prefeitura, a depender do projeto apresentado, os laudos ou licenças necessárias podem ser liberados entre seis e nove meses. “O próprio João Campos, que nos recebeu muito bem, também reafirmou essa disponibilidade e disposição da equipe”, pontuou Yuri.
O vice-presidente administrativo do Clube, André Fernandes, que participa ativamente das conversas, esteve presente nas reuniões e falou sobre o tema.
“O trabalho do administrativo é proporcionar o melhor ambiente para que os investidores possam caminhar com o objetivo de viabilizar o retrofit da Ilha. Estivemos na prefeitura, estamos levantando plantas, vendo algumas certidões e autorizações, quais os procedimentos. É algo que estamos perseguindo”, destacou André.
O presidente Yuri Romão também abordou os passos dados pelo Sport durante as reuniões e projetou as expectativas do Clube. “Buscamos ser os mais objetivos possíveis, tanto na apresentação do próprio estádio, da nossa infraestrutura, como também das questões legais que temos, parte jurídica, os imbróglios. Desta forma, fomos também até a prefeitura para que os empreendedores pudessem ter a noção exata de prazos”, explicou.
“Então eu percebi que os grupos empresariais voltaram impressionados com o que viram. Agora estamos em uma fase de troca de documentos e informações, então acredito que nos próximos 30 ou 45 dias devemos estar nos reunindo novamente para uma possível assinatura de um protocolo de entendimento”, concluiu o presidente.
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