Sport de olho! A proibição de torcedores entrarem com rádio de pilha nos estádios de Pernambuco está suspensa. A decisão foi comunicada pela Polícia Militar na manhã desta sexta-feira, véspera da final do Campeonato Pernambucano, após o veto repercutir negativamente entre os torcedores. Ao justificar a suspensão da medida, o assessor de comunicação e porta-voz oficial da PM de Pernambuco, o coronel Luiz Claudio Brito ressalta que a proibição não era uma novidade.
Nesse sentido, menciona que, desde a Copa das Confederações (2013), é adotado um protocolo internacional de acesso aos estádios que proíbe a entrada dos torcedores com objetos que podem ser arremessados e causar lesões. No caso, a Polícia Militar “apenas” divulgou a proibição na quinta-feira, o que resultou em inúmeras críticas.
“O rádio veio à tona porque ele é um equipamento análogo aos outros que foram proibidos. Ele pode ser arremessado e causar uma lesão, como outros equipamentos. (…) Todo e qualquer objeto que pode ser arremessado em direção a uma pessoa e feri-la, é uma preocupação da corporação. E, nos palcos esportivos, nós tivemos situações de pessoas que foram lesionadas pelo arremesso de equipamentos”, disse.
“Veio essa polêmica porque o rádio tem esse simbolismo, tem a velha guarda que gosta dos radinhos, tem o deficiente visual que quer ter acesso à partida, não enxerga mas quer escutar o que acontece no campo. Em virtude disso, essa medida está suspensa”, Luiz Claudio Brito, assessor de comunicação e porta-voz da PM.
Brito esclarece que a proibição será melhor avaliada pelo “Grupo de Trabalho Futebol”, um colegiado integrado por órgãos com atuação no futebol – Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Juizado do Torcedor, entre outros -, que deve, futuramente, decidir de forma definitiva sobre o tema. Ressalta, contudo, que outros objetos – como instrumentos musicais – seguem proibidos.
BASTIDORES de Sport 1×0 Ituano
Com contrato próximo do fim, diretoria do Sport fala sobre o futuro de Rodrigão
O atacante Rodrigão segue com seu futuro indefinido no Sport. Ele estava há quase dois meses sem atuar, lesionou-se ainda na primeira fase do Pernambucano e só voltou agora, para o início da Série B. Acionado contra o Ituano, ele esteve em campo durante 43 minutos apenas. O tempo, contudo, tem sido ponto determinante para o futuro do centroavante. Aos 28 anos de idade, Rodrigão rescindiu com o Santos (em fevereiro) e assumiu um contrato de risco na Ilha do Retiro.
Afinal, teria apenas três meses para conseguir atingir as metas e renovar o vínculo até o fim da temporada. O limite está próximo, mas o caso está parado. O Sport terminou adiando o processo de avaliação do centroavante, por conta da lesão no tornozelo. Agora, Rodrigão tem só mais um mês de contrato garantido.
“Vamos fazer essa avaliação mais na frente, junto com o treinador e a comissão. Isso foi atrapalhado pela lesão, o momento prejudicou essa avaliação”, disse o vice-presidente de futebol do clube, Augusto Carreras, ao GE.
“A gente faz um contrato onde as duas partes têm que ter o mesmo direito. Se ele atingir as metas, tem o contrato renovado. O Sport torce por isso, porque se ele atinge as metas, significa que ele fez gols e ajudou o clube”, disse Carreras.
Rodrigão está com nove partidas disputadas pelo leão, sendo quatro como titular. Marcou dois gols nesse período. O centroavante ainda chegou perto de abrir o placar na vitória sobre o Ituano, na última terça-feira, mas estava em posição de impedimento quando balançou as redes. E o lance foi anulado.
Veja mais notícias do Sport, acompanhe a classificação além da história e títulos do Sport Club do Recife.
