Cruzeiro, Bahia, Botafogo e Vasco foram os clubes de maior expressão no Brasil a aderirem ao modelo SAF. O modelo tem se expandido desde o fim do ano passado e consequentemente passa a integrar o debate das instituições do esporte de forma mais enfática para 2023. Entre elas, o Sport. O Rubro-negro conversa com seis investidores atualmente e planeja se aproximar dessa possibilidade em termos burocráticos, mas ainda não há propostas formalizadas ou previsão de avanço neste quesito. Ao mesmo tempo, é uma mudança vista como inevitável pelo presidente Yuri Romão.
“Não vislumbro nenhuma saída para os clubes pequenos e médios senão ter um parceiro forte do lado, ter um investidor.”
Porque a distância entre um clube feito o Sport e os outros clubes, ela é gigantesca. Se estivéssemos na Série A agora, a gente ia ter muita dificuldade – diz o mandatário, em entrevista ao Embolada. A distância citada pelo presidente se acentua ao longo dos anos a medida que os valores das dívidas e receitas não se compensam entre si.
“Não vejo como um clube com uma dívida astronômica como a do Sport, de R$ 300 milhões, consiga em curto espaço de tempo acompanhar equipes como Flamengo, Corinthians, Palmeiras, Atlético-MG.”
Os quatro foram os clubes brasileiros de maior faturamento financeiro nas temporadas de 2021 e 2020 – em que também houve o Grêmio -, de acordo com dados levantados pela Sports Value. Nesse mesmo período, o Sport esteve em 20º colocado com R$ 94,1 milhões no ano passado e em 18º no ano anterior, com R$ 54,5 milhões.
Em 2022, por sua vez, justamente os quatro clubes recém-modificados para SAF foram os que conquistaram o acesso da Série B para a Série A do Brasileiro: Bahia, Botafogo, Cruzeiro e Vasco.
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