Presidente do Sport detalha novo fluxo de caixa, e detona gestores do passado: “A gente não tinha controle de nada”

Sport: Presidente detalha novo fluxo
Sport: Presidente detalha novo fluxo

 A frase dita pelo presidente do Sport, Yuri Romão, espelha o cenário encontrado por ele, há 15 meses, quando assumiu o comando do clube, à época de forma interina. Pouco mais de um ano depois, a realidade é bem diferente, garante o mandatário, agora eleito presidente rubro-negro para o próximo biênio.

“O mato era muito alto em todos os cantos. A gente precisou aparar em todo canto. Não tinha controle de nada”.

Em entrevista exclusiva ao Podcast Embolada, do Globoesporte Pernambuco, o dirigente detalha o novo fluxo de caixa rubro-negro e crava: organizá-lo foi o mais importante ajuste financeiro feito pelo clube.

“Em função até do bloqueio das contas do clube, era muito dinheiro em espécie circulando, na conta de pessoas físicas. A gente precisou começar a se organizar. Se tinha as contas bloqueadas, precisava centralizar em uma conta. Não pode ficar na conta de pessoas físicas, de funcionários do clube, até por questão de Receita Federal”, diz.

Diante do novo planejamento para direcionar valores a receber em um só lugar, Yuri antecipa, inclusive, que a conta do Sport na Justiça, em breve, será liberada para uso, assim permitindo ao Leão fazer movimentações financeiras correntes, sem bloqueios.

“Nos próximos meses vamos ter nossa conta liberada. Temos um fundo de investimentos onde a gente centraliza, faz o pagamento de salários e fornecedores e com isso a gente consegue ter controle. Qualquer real que sai do clube, eu tenho como dizer. O fundo é um banco sem ser banco. A partir daí a gente começou a se organizar. Vendo onde estava o ralo de recursos e fomos apertando”, acrescenta.

“Com o Sport em descrédito no mercado, Romão também relembrou dificuldades na busca por reforços para a Série B deste ano, quando o clube brigou pelo acesso até a última rodada, mas não obteve êxito. Em uma das suas entrevistas, o dirigente citou que era prática comum empresários a todo momento apresentarem dívidas do clube.”

“A gente precisou não ir atrás de atletas midiáticos, fomos atrás de atletas que estavam em linha com o que podíamos pagar. Os empresários começaram a nos procurar, que era o contrário, a gente procurava os empresários. Agora a onda mudou. Não são todos, mas uma boa parte voltou a querer colocar atletas no clube”, conta.

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