A mística da Ilha do Retiro não é apenas sentimento da torcida rubro-negra — ela também ecoa na memória dos adversários. Em entrevista relembrando os tempos de goleiro, Marcos, ídolo eterno do Palmeiras, falou sobre a dificuldade de atuar no estádio do Sport durante os anos de 2008 e 2009.
“Eu não conseguia falar nem com o meu zagueiro. Era uma pressão ensurdecedora”, revelou o ex-goleiro, ao comentar sobre o ambiente hostil que os visitantes enfrentavam na Ilha.
"EU NÃO CONSEGUIA FALAR NEM COM O MEU ZAGUEIRO"
Goleiro Marcos falando sobre a Ilha do Retiro entre 2008-2009, segundo ele era uma pressão Ensurdecedora que ninguém conseguia se comunicar em campo. pic.twitter.com/2aSWvwk8lc
A fala de Marcos faz jus a uma das épocas mais marcantes da história recente do Sport, que vivia o auge com a conquista da Copa do Brasil em 2008, justamente sobre o próprio Palmeiras. Naquela campanha, a Ilha virou um verdadeiro caldeirão, onde grandes clubes nacionais sucumbiram diante da força da torcida rubro-negra.
O depoimento do ex-goleiro apenas reforça o que todo torcedor do Leão já sabe: jogar na Ilha é diferente. É pressão, é paixão, é inferno para o adversário.
E com o Sport de volta à Série A, a expectativa é de que essa atmosfera volte a ser decisiva. Afinal, quem entra na Ilha… sente a Ilha.