Por: MeusportApós um 2025 marcado pelo maior orçamento de sua história, o Sport já se prepara para uma mudança brusca de realidade. Rebaixado à Série B, o clube trabalha com uma previsão de R$ 30 milhões em receitas fixas para 2026, de acordo com informações levantadas pelo ge.
O valor é muito inferior aos cerca de R$ 100 milhões recebidos nesta temporada em cotas de campeonatos e repasses da Liga Forte União (LFU).
A estimativa contempla as cotas previstas para Copa do Brasil, Copa do Nordeste e o televisionamento da Série B, mas ainda deixa de fora receitas variáveis, como bilheteria, programa de sócio-torcedor, patrocínios e vendas de atletas, possibilidades que podem minimizar o impacto financeiro.
Um dos trunfos do Sport, nesse sentido, é o volante Zé Lucas, joia da base cobiçada por clubes europeus. O jogador, inclusive, não atuará mais na temporada, sendo preservado pela diretoria.
De recorde a crise
Em 2025, o Sport operou com R$ 183 milhões, seu maior orçamento. Mas os resultados ficaram longe das expectativas. Investimentos robustos em contratações, direitos econômicos, trocas de treinadores e movimentações no elenco acabaram consumindo grande parte dos recursos.
A temporada terminou sem sucesso esportivo e com impacto direto nas finanças. Agora, o clube convive com atrasos salariais, ausência de planejamento para 2026 e instabilidade política.
O presidente Yuri Romão já comunicou sua saída antecipada, e o futuro do futebol depende das eleições que se aproximam.
Alívio esperado com acordo da BaladAPP
Mesmo em meio ao cenário de retração, o Sport aguarda até o fim do ano o recebimento de R$ 20 milhões referentes ao acordo de bilheteria firmado com a BaladAPP, empresa ligada ao cantor Gusttavo Lima.
A quantia deve ser usada para zerar salários atrasados e retomar pagamentos de dívidas trabalhistas. Segundo a atual gestão, existe um cronograma interno para que os repasses aconteçam nas próximas semanas, o que pode oferecer um alívio imediato às contas rubro-negras.
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