Um dos protagonistas da confusão entre Sport e Vasco, na Ilha do Retiro, o atacante Raniel explicou o motivo de extravasar na comemoração. O atacante, que é natural de Pernambuco e iniciou a carreira no Santa Cruz, disse que foi provocado e xingado durante o jogo e, por isso, levou as mãos às orelhas diante dos torcedores rubro-negros.
“Sempre que joguei na Ilha recebi muitas provocações. E ontem não foi diferente. Me chamaram de noiado, de drogado e de traficante”, disse Raniel, em entrevista ao UOL.
Após marcar o gol de empate vascaíno, Raniel correu em direção à torcida do Sport, tirou a camisa e colocou as mãos nas orelhas. Como consequência, torcedores invadiram o gramado e tentaram agredir os jogadores do Vasco. A confusão causou a interrupção da partida.
“Me senti mal por ter sentido, querendo ou não, o pivô desse acontecido. Mas fui o pivô de forma injusta, né? Só por eu ter comemorado o gol. Fiz o gol, comemorei o gol. E fui tratado como marginal por isso, tentaram invadir o vestiário por conta disso… Tomou uma proporção que não deveria tomar”, lamentou.
“Sou ser humano, estou sujeito a erros. Mas o pessoal também errou, né? A partir do momento em que me atacaram ao me chamar de noiado, drogado e traficante. Até porque comemorei um gol. Da forma que eu achava que eu deveria comemorar. Foi um desabafo meu. E não acho que fiz nada de mais para causar aquilo tudo. Desnecessário.”
Por conta da confusão, Raniel recebeu cartão vermelho. Segundo o árbitro relatou na súmula, o atacante levou um amarelo por tirar a camisa e outro pela comemoração.
PRONUNCIAMENTO OFICIAL DO SPORT SOBRE O OCORRIDO NA ILHA DO RETIRO
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