O ano de 1977 foi emblemático para o Sport. O Leão sagrou-se campeão pernambucano numa final que foi até de madrugada. Raça, coragem, persistência, fé e condicionamento físico de primeira foram os elementos primordiais daquele time. No grupo, estava o jovem Roberto.
Com apenas 18 anos, já jogava entre os profissionais e mostrava seu faro de gol, balançando as redes sete vezes. A sua raça dentro de campo era um encaixe perfeito para a mística da camisa rubro-negra. E além da titularidade, Roberto acrescentou ao seu nome a alcunha de Coração de Leão, dado por um radialista, que era fã do seu futebol.
E ele não decepcionou nem ao profissional de comunicação, muito menos à torcida do Leão. Roberto vestiu a camisa do Leão entre os anos de 1977 e 1981. Era um prata da casa valente, que não temia as botinadas dos zagueiros e tinha um só foco em campo: o gol. Foram 88 marcados em 190 partidas pelo Sport. Conquistou três títulos. Em 1977, 1980 e 1981.
No inicio dos anos 80, foi convocado pelo técnico Telê Santana para vestir a camisa da seleção brasileira nos amistosos contra Chile e Irlanda. Neste último, Roberto Coração de Leão fez um dos gols da vitória por 6×0 e deu assistência para Zico também balançar as redes (o Galinho de Quitino fez quatro nessa partida). “Éder bateu forte, o goleiro soltou e eu empurrou para redes”, lembra.
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