Sander completou diante do CRB, na última terça-feira, 200 jogos com a camisa do Sport. No clube desde 2017, o lateral comemorou a marca conquistada e projetou encerrar a temporada com o título da Série B. Esse título poderá ser o último, pois o contrato do atleta encerra no final de 2022. Jogador e clube, inclusive, já iniciaram as conversas sobre futuro, mas há pendências a serem resolvidas entre ele e o Sport.
De acordo com o jornalista Pedro Maranhão, o empresário de Sander, Renato Padilha, afirmou que já houve contatos pela renovação, mas no momento, o assunto discutido é em relação a dívidas antigas que precisam ser equacionadas. Em campo, Sander voltou a atuar depois de se recuperar de uma fratura no nariz. Fez 200 jogos, na mesma partida em que ganhou a braçadeira de capitão.
“Foi muito importante ter feito os 200 jogos. A torcida é diferente, me identifico com o clube. E ser capitão significa muito, gosto de dar exemplo, de ajudar e influenciar as pessoas positivamente”, afirmou.
“Nossa mentalidade é de ser campeão e para isso temos que conseguir o máximo de pontuação possível para ser campeão. É isso que eu tenho passado, é isso que temos extraído dessa nossa família e que a gente possa buscar essa pontuação e enfrentar essas partidas como se fossem as últimas das nossas vidas, assim como eu fiz do meu primeiro jogo até os 200 jogos”, finalizou.
Sander fala sobre os 200 jogos no Sport
Sport é condenado a pagar R$ 12 milhões em ação movida por ex-atleta
O Sport foi condenado a pagar R$ 12 milhões em ação movida pelo ex-volante Rithely. A decisão é assinada pelo juiz substituto Leonardo Pessoa Burgos, da Justiça Regional do Trabalho da 6ª região. A sentença cabe recurso por parte do clube. O montante ainda pode chegar a cerca de R$ 17 milhões, de acordo com a defesa de Rithely, por conta dos juros, taxas, correções e honorários envolvidos no processo, que corre desde agosto de 2020, ali, a cobrança foi de R$ 20, 9 milhões.
O valor da condenação refere-se a salários em atraso; FGTS não depositados; 13º integral de 2017 e 2018, além de proporcional de 2020; férias integrais de 2018 e proporcionais de 2020, acrescidas de 1/3; e férias em dobro de 2017, acrescidas de 1/3. Além disso, por ter havido rescisão indireta dias após Rithely ingressar com a ação, a decisão também impõe o pagamento da cláusula compensatória, no valor de R$ 8,2 milhões.
Em relação à indenização cobrada por conta da lesão sofrida no tornozelo em outubro de 2017, o juiz deu razão apenas de forma parcial ao jogador. Neste ponto, a quantia a ser paga pelo Sport é de R$ 1,4 milhão, 12 vezes o salário de Rithely, sem contemplar direitos de imagem, como pedia o volante.
“Praticamente todos os pedidos da inicial foram deferidos. Todos os salários, quase 12 meses, os FTGS, os 13º salários, as férias integrais e as respectivas dobras pelo não pagamento no prazo previsto. Também a rescisão, a multa, o reconhecimento do acidente de trabalho e como o clube não condenou o seguro obrigatório terá que pagar o correspondente ao salário dele”, explicou Filipe Rino.
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