3/03/2025 @ 09:50h

“Não posso mentir”: Volante não estava pensando no Brasil e explica ida para o Sport

Reforço mais renomado do Sport para a temporada 2025, o volante Sérgio Oliveira revelou que não planejava atuar no Brasil. Aos 32 anos, o ex-jogador da seleção portuguesa afirmou que fatores como a presença do técnico Pepa e o apoio da torcida rubro-negra foram decisivos para sua escolha.

“Obviamente que ter o técnico Pepa aqui teve peso na minha decisão. É um técnico português que já me conhece há muitos anos. Coincidiu que joguei contra ele várias vezes em Portugal, quando atuava pelo Porto. E, obviamente, que já joguei com atletas brasileiros, e todos me deram boas referências do Sport”, destacou.

O meio-campista também ressaltou o impacto da torcida leonina na sua chegada. “Sabia que era um clube com torcedores fervorosos e eu tive a sorte na minha carreira de jogar em clubes com a exigência que acho que um atleta deve viver. Não considero pressão, pressão é quem está doente. Nós temos a felicidade e o privilégio de poder jogar”, completou.

Escolha pelo Sport e expectativas

Sérgio admitiu que inicialmente não cogitava atuar no Brasil, mas a forma como foi recepcionado o fez mudar de ideia.

“Não era, muito honestamente, a minha ideia vir para o Brasil no início do mercado. Não posso mentir. Mas ao longo da minha carreira fui percebendo que ser celebrado não é o mesmo que ser suportado. Aqui, senti que serei celebrado, já sinto isso desde o primeiro dia que cheguei”, afirmou o volante.

Ele reforçou seu compromisso com o projeto rubro-negro: “Foi muito por isso que fiz a escolha pelo Sport: para vir acrescentar, ajudar e viver de corpo e alma o que este clube pode dar nesta temporada.”

Chance na seleção portuguesa?

Tricampeão português pelo Porto, bicampeão turco pelo Galatasaray e dono de dois títulos nacionais na Grécia pelo PAOK, Sérgio Oliveira também conquistou a Europa Conference League com a Roma. No entanto, ele não é convocado para a seleção portuguesa desde 2021.

Quando questionado se sua vinda ao Brasil poderia reacender as chances de uma convocação, o volante negou que essa tenha sido sua motivação, mas manteve o sonho vivo.

“Não foi isso que me moveu a vir para o Brasil. Como todos sabem, sou pai recente. Foi uma mudança muito drástica para mim. Uma decisão que tomei com o coração aberto, ciente das dificuldades que encontraria no início. A adaptação tem que ser rápida, mas é difícil”, pontuou.

Sobre um eventual retorno à seleção, ele manteve a esperança: “Não sei se voltarei, mas ainda que Portugal tenha uma seleção de topo mundial, é sempre um sonho. Vou deixar isso em aberto.”

Fonte: GE