Dentre tantos problemas, um dos acontecimentos de maior repercussão no 2021 do Sport foi a homofobia do conselheiro Flávio Koury contra o ex-BBB e rubro-negro, Gil do Vigor. Após mais de seis meses, o Conselho Deliberativo optou por absolver Koury, o que provocou mais indignação. Mesmo sem poder mudar as decisões do órgão, o poder executivo leonino se posicionou contra a decisão. Assim, nesta segunda-feira (22), medidas para tornar o Sport mais inclusivo foram divulgadas.
A principal é que, a partir de 2022, o Leão terá uma cláusula contra o racismo e homofobia nos contratos. Segundo a vice-presidente de Diversidade e Inclusão, Roberta Negrini, a medida não vale só para os jogadores, mas também para os funcionários.
“Todos os contratos de colaboradores e atletas de 2022, têm uma cláusula antirracismo e antihomofobia. Vamos além da questão do racismo, levamos a questão da homofobia como causa. Não admitimos mais que aconteça dentro dos nossos ambientes.”
O Leão vai ter também uma categoria de sócio voltada para as minorias sociais, chamada ”Sócio Livre”. Dentre as outras medidas, estão eventos de capacitação, artísticos e de acolhimento. O clube deve ainda lançar uma linha de camisas para o público LGBT, mulheres e pessoas negras. Mas as iniciativas não vão parar por aí, e vão incluir ainda o público autista, com cartilhas e ações específicas.
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