Várias mulheres, crianças e PCD´s vivenciaram uma tarde histórica na Ilha do Retiro, no duelo entre Sport e Botafogo-SP. Foi a primeira vez em que apenas este público teve presença autorizada no estádio. Elas torceram, emocionaram e fizeram a festa entre as arquibancadas. Porém, reivindicam mudanças ao clube, diante de problemas com instrumentos, banheiros e a falta de estrutura na sede.
No fim de semana, o movimento Elas e o Sport publicou uma carta aberta ao clube e demais torcedoras. A história começou por conta da punição imposta pelo STJD ao Sport, com seis perdas de mando de campo – sendo três com portões fechados e outros três apenas para mulheres, crianças e PCDs. Desde a confirmação das partidas, os movimentos iniciaram os preparativos de materiais que seriam levados ao estádio.
As observações incluem desde a estrutura fornecida no pré-jogo, até informações e segurança das torcedoras na saída do estádio.
– (O Sport) não cumpriu com o pré-jogo, onde um público de mais de 18 mil mulheres não tiveram direito de comprar água (o básico), bebida e comida na sede do clube, pois não tinha uma barraca sequer, como acontece em jogos público geral – diz o texto.
Entre os problemas apontados, estão:
- Falta de barracas para venda de bebidas na sede.
- Ausência do pagode da sede, que funciona em dias de jogos.
- Falta de informações sobre arrecadação de alimentos, dizem que não tinha alguém no clube para passar orientações.
- Banheiros sem limpeza.
- Falta de segurança na saída: “Pouco depois das 19h, não permitiram que as mulheres com crianças esperassem dentro do estacionamento do clube pelo carro de aplicativo.”
- Torcedoras foram barradas com a bateria.
BASTIDORES DE UM DIA HISTÓRICO: SPORT 3×0 BOTAFOGO/SP
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