Sport de olho no Corinthians
Sport de olho no Corinthians

Veja a situação dos jogadores do Corinthians em fim de contrato, que poderiam interessar ao Sport para 2023

Sport de olho! O Corinthians já começa a se preparar para a próxima temporada. Com isso, a diretoria já terá de lidar com os jogadores por empréstimo. O principal nome da equipe que pode se despedir é o volante Maycon, emprestado pelo Shakhtar Donetsk e que não quer voltar para a Ucrânia. Apesar de ter sofrido com contusões, o jogador agrada a torcida e diretoria.

Ramiro é outro jogador que ganhou espaço nos últimos meses no Timão. O volante voltou do Oriente Médio e acabou sendo utilizado em partidas decisivas, mas o contrato termina no fim do ano. Quem não deve ficar é Robson Bambu, que chegou do Nice, da França, e deverá ser devolvido após muitas críticas da torcida. Outro zagueiro, Bruno Melo, também voltará para o Fortaleza no final do ano.

O Timão terá mais 10 jogadores que estão em fim de contrato e não deverão mais vestir a camisa do alvinegro. O principal nome é do zagueiro/lateral Danilo Avelar que foi afastado após um caso de racismo e está emprestado ao América-MG.

O volante Thiaguinho, autor de um dos gols do acesso do Botafogo-SP para a série B, também é outro que não ficará no Corinthians, como a dupla vinda do ABC em 2018, o meia Fessin e o atacante Matheus Matias.

A base do Corinthians também sofrerá algumas baixas no final do ano. São os casos dos jogadores do sub-23 Luan Vitor (lateral-esquerdo), Heitor Casagrande (zagueiro) e Reifit (atacante) que estavam no Oeste, de Barueri. Quem também não terá seu contrato renovado e está de saída do Timão é o volante Kauê, que estava emprestado para o Marcílio Dias, de Santa Catarina.

O sub-20 também terá jogadores saindo, ambos com participações por seleções brasileiras de base. São os casos do zagueiro Lucas Belezi, jogador mais jovem a atuar pelo Timão, e o meia Keven Vinícius, que tem proposta do Almeria, da Espanha.

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Você queria? Claudinei Oliveira revela desejo de ficar no Sport em 2023: “Seria um prazer muito grande”

O técnico Claudinei Oliveira vive um momento de indefinição no Sport. Se o clube conseguir o improvável acesso à Série A, o comandante renova automaticamente. Caso o Rubro-Negro não suba de divisão, cabe a direção ampliar ou encerrar o trabalho do treinador. Questionado sobre o tema, o técnico foi enfático: quer ficar para 2023. Além disso, o aproveitou a oportunidade para avaliar o seu trabalho nesta segunda passagem no Sport.

“Particularmente, acredito que o trabalho está sendo bem feito. Se eu mereço ficar ou não, a avaliação tem que ser da diretoria. Em caso de acesso está prevista uma renovação automática. Seria um prazer muito grande ficar no Sport. Tinha vontade de voltar, achei que ficou faltando entregar um pouquinho mais naquele momento (na primeira passagem)”, disse o treinador.

“Não sou eu que julgo o meu trabalho, posso avaliar da minha ótica. Feliz pelo que a gente fez aqui. Todo treinador quando vai para um clube espera ter uma sequência maior para colocar suas ideias em prática”, explicou o comandante.

Claudinei assumiu o Sport na 21ª rodada da Série B, ou seja, no segundo jogo do returno. De lá até aqui, em 17 partidas, venceu nove, empatou duas e perdeu seis, num aproveitamento total de 56,86% até então. Das nove vitórias do treinador, oito foram em casa.

“A gente tem tido resultados ruins fora de casa, mas se você entender o momento que eu cheguei no clube, a gente tinha 18 jogos por fazer e tinha que ganhar 13 para subir sem depender de ninguém ou 12 mais alguns empates. Então a gente viu a necessidade de jogar aberto fora de casa, a gente não teve a condição de especular jogo”, disse o comandante.

“A gente sabe que o Sport empatou muito fora de casa no início do campeonato, fazia um jogo mais seguro – e tá certo, não é nenhuma crítica. Só que desde a minha chegada a gente tinha que ganhar sempre, a gente não teve chance de jogar no contra-ataque fora de casa. Se eu soubesse que a gente ia ter tanto sucesso em casa, poderia ter escolhido um jogo fora de casa para jogar no contra-ataque”, finalizou.