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No nome do adversário, havia duas referências positivas explícitas: Vitória e Conquista. Nesta quarta-feira, no Lomantão, porém, o Sport ignorou o significado que isso poderia carregar e saiu com o triunfo: 1 x 0. O placar, construído com um gol de Rithely, no primeiro, foi insuficiente, no entanto, para impedir o jogo da volta no Recife. Se tivesse marcado mais uma vez, o Rubro-Negro poderia já ter se classificado automaticamente para a fase seguinte da Copa do Brasil. Não deu.
O jogo, no geral, não foi bom. Nem Leão, nem Vitória da Conquista atuaram bem. Este último por pura falta de qualidade. Porque, como dono da casa, o time tentou se impor. E até começou melhor que o Sport. Mas a escassez de talento do time, aliada a uma boa marcação dos pernambucanos, impediu que se pudesse exercer uma pressão verdadeira sobre os visitantes. O domínio territorial se refletiu em alguns cruzamentos e chutes de fora da área sem perigo. Chances, mesmo, foram poucas. A principal delas com Cacá, aos 16. Magrão cuidou de impedir que a bola estufasse as redes leoninas.
O Sport conseguiu equilibrar o jogo a partir dos 30 minutos. Não é que tenha jogado bem, apenas igualou a partida quando decidiu fazer alguma força para isso. Nem mereceu tanto assim o gol que marcou com Rithely, aos 43. Praticamente não havia criticado nada até então.
O gol mudou o panorama da partida e, mais tarde, se mostraria definitivo. Na segunda etapa, o jogo ficou um pouco mais movimentado – mas manteve a pobreza técnica. O Leão ou estava pouco inspirado para produzir algo ou estava satisfeito com a vitória. Fato é que apenas administrou o resultado. Até criou algumas oportunidades, especialmente com o lutador Felipe Azevedo, mas nenhuma delas foi verdadeiramente perigosa. À exceção de dois lances: um deles aos seis minutos. Lucas Lima recebeu de Azevedo, fora da área, e chutou forte. O goleiro espalmou.
A outra foi aos 31, quando Fábio Bahia cruzou para Matheus Lima, que entrou no lugar de Roger. O atacante cabeceou para baixo, mas o arqueiro Alex defendeu. Mas soltou em seguida. Moacir, que substituíra Cicinho, quase chegou no rebote, mas o zagueiro Sílvio espanou para longe. O Vitória da Conquista, por outro lado, tentou – especialmente pelo lado esquerdo, com Raul- mas não fez Magrão trabalhar muito. O resultado magro, de 1 x 0, acabou expressando bem o que foi o jogo: fraco. Venceu a equipe de melhor qualidade técnica.
Ficha do Jogo
Vitória da Conquista: Alex; Mica, Sílvio, Heverton e Raul; Edimar (Renilton), Júnior Gaúcho, Alessandro Azevedo e Tiaguinho; Carlos Alberto e Cacá. Técnico: Bira Veiga.
Sport: Magrão; Cicinho (Moacir), Gabriel, Maurício e Reinaldo; Tobi,Fábio Bahia, Rithely e Lucas Lima (Marcos Aurélio); Felipe Azevedo e Roger (Matheus Lima). Técnico: Sérgio Guedes.
Local: Estádio Lomanto Júnior, em Vitória da Conquista (BA). Horário: 22h. Árbitro: Cláudio Francisco Lima e Silva (SE). Assistentes: Cleriston Barreto Rios (SE) e Pedro de Araújo (AL). Gol: Rithely (43 do 1T); Cartõe amarelos: Maurício e Tobi (Sport) Público: Público: 5.120; Renda: R$ 100.150,00
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