A venda de pratas da casa tornou-se determinante para pavimentar o orçamento do Sport em 2022. As saídas de Mikael, Gustavo e Mailson acabaram salvando o ano rubro-negro. Repetir esses números em 2023 aparece improvável, mas a reorganização das finanças deixa a diretoria despreocupada sobre a falta de novas joias no momento. A ausência de um “novo Mikael”, portanto, alvo da maior negociação rubro-negra em 2022, não assusta.
“Não é uma dor de cabeça. A gente conseguiu equilibrar as contas. Estamos passando por um aperto no fim do ano, mas fácil de resolver. A última receita que tivemos de campo foi em outubro e faz falta. Tivemos um problema com patrocinador também. Não fosse isso, iríamos fechar o ano com dinheiro em caixa. O clube não está superavitário, mas tem equilíbrio”, afirmou Yuri Romão, presidente do Sport.
O equilíbrio aconteceu por causa das negociações dos pratas da casa. O clube faturou mais de R$ 25 milhões em 2022, e segundo Yuri Romão, recebeu cerca de R$ 23 milhões ao fim das operações, já que uma parte fica com a vara da Justiça do Trabalho.
“Passei um bom tempo de baixo do chuveiro pensando qual era a desculpa que eu ia dar ao empresário, que eu não ia vender Mikael. Mas a proposta foi tão boa, que eu na mesma hora… peguei”, disse.
Em 2023, não há nomes com uma perspectiva de venda e rendimento na mesma medida do centroavante Mikael, do meia Gustavo e do goleiro Mailson, por exemplo. Yuri Romão, contudo, ainda defende outros nomes no elenco.
“Tem Chico e outros ativos interessantes, que já recusei inclusive propostas. Tão valorizados (quanto os de 2022) não, mas tem uma quantidade interessante. Ítalo, Pedro, Juba”, enfatizou.
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