Yuri Romão desabafa sobre ausência da chapa adversária nas eleições: “O Sport não precisa disso”

O Leão vive uma sexta-feira decisiva. Isso porque os sócios rubro-negros escolhem, no dia de hoje, o próximo presidente para o biênio (2023/2024). Yuri Romão, mandatário em exercício e ‘cabeça’ da chapa da situação, e Luciano Bivar, da chapa da oposição, concorrem ao posto. No entanto, somente um deles compareceu. Em entrevista exclusiva ao NE45, o candidato da situação lamentou a ausência do adversário.

“Vejo de uma forma muito triste. A chapa de oposição, ao longo dessa campanha, usou de todos os artifícios, todas as manobras, para poder barrar a eleição, já que o candidato não se mostrou competitivo. É uma atitude antidemocrática. O Sport não precisa disso. Não é uma postura digna de pessoas que querem o bem do clube”, lamentou.

Yuri, ainda, aproveitou o momento para convocar os associados a irem votar. O candidato exaltou a importância de exercer o direito “para tornar a eleição, de fato, legítima”.

“Venham votar. É importante que a chapa vencedora tenha o voto majoritário, para que no próximo biênio possa fazer as cobranças que devem ser feitas. O presidente eleito tem que ser cobrado por quem veio votar”, disse.

As eleições acontecem na sede do clube, na Ilha do Retiro. A votação, com início às 8h, irá se estender até as 18h, quando as urnas serão apuradas.

As eleições do Leão estão movimentadas. E os dias anteriores ao da votação foram de troca de farpas e incertezas. No mais recente desdobramento, o advogado da chapa de oposição, Delmiro Gouveia, apresentou um documento do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) determinando o suspensão das eleições.

Do outro lado, a chapa da situação, defendeu que o estatuto do Sport é soberano. Ou seja, que o órgão não teria competência para decidir sobre o pleito. O posicionamento, no entanto, não foi suficiente para cessar as intercorrências.

Isso porque a chapa “Lealdade ao Sport”, encabeçada por Luciano Bivar, divulgou uma nota oficial nesta sexta-feira (16) pedindo que os sócios fossem votar. Apesar do pleito ocorrer normalmente, o grupo defende que “não haverá eleição”.

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