O Sport acompanha de perto o desenvolvimento de Zé Lucas, volante de apenas 17 anos que já desperta interesse de clubes de peso do futebol europeu, como Barcelona, Manchester City e Real Betis.
Mesmo diante da cobiça internacional, a diretoria rubro-negra mantém postura cautelosa e aposta na valorização do atleta, tratado como principal joia da Ilha do Retiro. Titular absoluto da equipe principal, o jovem soma 17 jogos no Brasileirão e ainda carrega o status de capitão da Seleção Brasileira Sub-17.

A ascensão meteórica, contudo, encontra um obstáculo: a Fifa só autoriza transferências internacionais para atletas a partir dos 18 anos, o que impede uma negociação imediata. No fim de junho, dirigentes do Sport viajaram até a Espanha para reuniões com representantes de Barcelona e Betis.
As conversas não evoluíram. De acordo com o clube, ainda não é hora de vender sua maior promessa, considerada peça estratégica para o futuro esportivo e financeiro da instituição. Uma proposta de 12,5 milhões de euros (cerca de R$ 80 milhões) chegou a ser colocada na mesa, mas foi recusada.

O contrato de Zé Lucas vai até 2028 e possui multa rescisória de R$ 100 milhões no Brasil e 50 milhões de euros (aproximadamente R$ 330 milhões) para clubes estrangeiros. Enquanto o Sport tenta reagir na competição nacional, Zé Lucas se mantém como uma das principais apostas para reverter o momento.
A tendência é que a diretoria avalie a venda do jogador com mais calma nas próximas janelas de transferências, possivelmente em 2026, quando Zé Lucas completará 18 anos e poderá se transferir para o exterior sem restrições. Até lá, o Sport aposta na consolidação do jovem como líder técnico.
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