Amaral evitou fazer críticas diretas. Preferiu dividir o ônus entre elenco e diretoria. “A direção tem sua parcela de culpa e alguns atletas não apresentaram desempenho compatível ao currículo. Vamos fazer uma análise de tudo que foi realizado”, observou. Ele lembrou que a atual diretoria precisou formar um elenco completo no início do ano e que, desta vez, o Sport já tem uma base. “Temos entre 13 e 14 atletas com contrato até o ano que vem”, ressaltou.
A chegada, anteontem, no Aeroporto Internacional do Recife, foi tranqüila. Temendo uma repetição das cenas de violência registradas em Salvador, há duas semanas, quando os jogadores do Bahia foram agredidos por torcedores, a direção leonina contratou seguranças. Contudo, não houve manifestação.
Os jogadores do Sport estavam muito abatidos com o resultado do jogo e com a desclassificação da Série B. O treinador Neco resumiu em poucas palavras o que foi o jogo contra a Portuguesa. “Não jogamos bem, não marcamos, não criamos as jogadas. Merecemos perder”, comentou. Apesar de reconhecer o descontentamento da torcida com a campanha do time no ano do centenário do clube, Neco espera contar com o apoio dos rubro-negros na última partida contra o Gama, na Ilha do Retiro, pois ainda existe o risco do rebaixamento. “Que o torcedor venha incentivar, pois precisamos da vitória”.
Zagueiro e capitão da equipe, Sandro foi um dos que mais aparentavam abatimento. “No ano do centenário, não conseguimos dar nenhuma alegria sequer para a torcida. A culpa é nossa, nós jogadores temos que assumir isso”, afirmou, angustiado.
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