A chuva voltou a prejudicar a vida do Sport. Ontem, estava marcado um jogo-treino com os juniores do próprio clube, mas a comissão técnica achou por bem não expor o elenco ao campo pesado e bastante escorregadio. O técnico Heriberto da Cunha aproveitou para aprimorar a pontaria dos atletas, realizando um treino de chutes a gol. O aproveitamento foi abaixo do esperado, com os jogadores errando o alvo com freqüência, embora as falhas em demasia não tenham tirado Heriberto do sério.
Segundo ele, o campo molhado dificulta o arremate, em virtude de a bola chegar sempre quicando e rápida demais. Só com o passar do tempo, os rubro-negros acertaram, com maior freqüência, o pé e a meta, defendida pelos goleiros Maizena e Igor.
“Cito como exemplo Jean Carlos. Quando ele achou o tempo de chute, começou a fazer os gols”, minimiza o treinador. Desde a época em que trabalhou nas categorias de base no São Paulo, Heriberto tornou-se um ‘expert’ quando o assunto é fundamento. Nos treinamentos, dificilmente abre mão de cruzamentos, domínio de bola e chutes.
“A explicação para tanto erro é que os jogadores querem furar a rede, com chutes fortes. O segredo é fazer o fundamento bem e, só com o tempo, colocar velocidade no lance”, ensina.
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