Contratado em agosto, o paraguaio Gustavo Florentín tem até aqui quatro jogos a frente do Sport. Em nenhum dos quatro, conseguiu mandar a campo a mesma equipe que havia sido escalada anteriormente. Seja por suspensão, lesão ou força contratual, o treinador tem tido dificuldades para dar uma cara ao time. E na entrevista coletiva desta sexta-feira (1), o comandante leonino fez questão de destacar esse fator como um empecilho para conseguir resultados no Brasileirão.
”Incomoda muito, porque em cada partida tenho que mudar um, dois, três jogadores na equipe inicial por consequência de acumulação de cartão, ou contrato por outro clube, ou lesões. Estamos passando por muitas coisas que não me permitem, por obrigação, manter uma equipe. Por isso estou mudando para cada jogo e nessa partida vamos ver onde pode haver mais variações”.
Em cerca de um mês de clube, o técnico ainda não teve todo o elenco à disposição. Em sua estreia, diante do Athletico em Curitiba, ele não pôde contar com o zagueiro Rafael Thyere, lesionado. No jogo seguinte, contra o Internacional na Ilha do Retiro, quem desfalcou foi Hernanes, suspenso após ser expulso. Contra o Atlético-MG, Zé Welison não esteve à disposição por possuir vínculo contratual com o Galo. Já na última partida, frente ao Fortaleza, Rafael Thyere voltou a ser desfalque, dessa vez por ter recebido o terceiro cartão amarelo.
Neste domingo o Leão encara o Grêmio em Porto Alegre, e mais uma vez Florentín não terá peças ao seu dispor. O volante Zé Welison e o lateral direito Hayner, ambos cumprindo suspensão após receber o terceiro amarelo, não poderão atuar. Consequentemente, o treinador terá que colocar um novo time em campo na busca pela sua primeira vitória comandando o Rubro-negro.
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