Troca de mando de campo, público e mais: CBF ensaia novidades para o Brasileirão

Em entrevista para o programa Timeline, na Rádio Gaúcha, o secretário-geral da CBF, Walter Feldman, abriu o jogo e falou sobre o papo da volta ao público aos estádios. Para o dirigente, a reunião ocorreu no final do mês de setembro e novidades deverão acontecer ainda para novembro.

“Nos reunimos com os clubes, que disseram que poderíamos voltar, mas a volta tem de ser isonômica. Ou seja, igual para todos os clubes. E talvez a volta deva acontecer só no returno, ou nas rodadas finais. Mas é apenas o início dos debates. Falei com quase todos os prefeitos das capitais, inclusive com o Nelson Marchezan (prefeito de Porto Alegre), que me disse que não pode, que a prioridade é a volta das escolas. Foi um diálogo muito tranquilo” afirmou o secretário-geral da CBF, Walter Feldman.

Questionado sobre a volta da torcida, o dirigente completou: “A opinião quase majoritária, dos 19 clubes, é igual à da CBF, que é voltar todo mundo junto. O Ministério da Saúde aprovou e, se as autoridades municipais e estaduais aprovarem, voltaríamos respeitando a isonomia entre clubes e a volta gradual com todo o protocolo de saúde”, completou.

Logo depois, o dirigente ponderou ao falar sobre troca de mandos de campo durante o Brasileirão: “O presidente Caboclo perguntou: “Se por acaso tiver alguma cidade que não possa voltar, vocês aceitariam se deslocar para outra cidade?” Os 19 clubes, apenas um não, aceitaram disputar suas partidas com mando de campo que não o original. Nós achamos que deve haver uma margem de 20 a 30% que deve ser compensada com deslocamentos. Mas 70% dos Estados e municípios devem aceitar para termos um retorno equilibrado”, concluiu Feldman.

Por fim, o dirigente concluiu ao falar sobre a possibilidade de adiamento de jogos: ” Qualquer jogo suspenso ou cancelado complicaria muito, porque teremos dificuldade em encontrar outra data. Então, pedimos aos clubes para registrarem 40 jogadores. Eles têm de se esforçar, apoiar e evitar a supensão de jogos, mesmo com grande quantidade de contaminados, desde que não se corra riscos de saúde”, completou.