O que torna a decisão do Campeonato Pernambucano de 2014 uma partida memorável é a trajetória que o Sport fez até a final. Quando muitos não acreditavam que o Leão conseguiria, ele ressurgiu. A desconfiança surgiu quando o time, cambaleando, fez a diretoria demitir o técnico Geninho.
No impasse sobre qual treinador substituto, o então preparador físico foi colocado como interino e, depois efetivado. De forma surpreendente, Eduardo comandou a reviravolta do Sport no Nordestão, saindo de uma situação complicada na fase de grupo até chegar no título.
Aí, o Sport embalou. E foi para a final do Pernambucano com grande favoritismo contra o Náutico. No primeiro duelo, na Ilha do Retiro, vitória rubro-negra, por 2×0, gols de Patric e Neto Baiano. A grande final foi na Arena de Pernambuco e o mando de campo era do adversário.
Foi a primeira decisão realizada no moderno estádio em São Lourenço da Mata. E o Leão jogava pelo empate. Mas a vantagem não foi colocada debaixo do braço. O time com Eduardo Baptista mostrou um futebol compacto, sabendo explorar os espaços deixado pelo adversário, que necessitava da vitória e buscou o jogo, para atacar.
Foi de forma inteligente e usando a cabeça do zagueiro Durval que o Leão arrancou a vitória. O ídolo da torcida rubro-negra estava de volta ao clube naquele ano, após passagem pelo Santos, para levantar a taça. E com a gloria de fazer o gol da vitória.
Aílton cobrou falta e o capitão só desviou a bola, o suficiente para tirar o alcance do goleiro. Festa rubro-negra na Arena de Pernambuco. Título merecido e conquistado na raça há exatos dez anos.
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