Imagina você ser um bom jogador do seu bairro, mostrar seu futebol despretensiosamente e, de repente, saber que um técnico o convida para jogar profissionalmente no seu clube (O Sport) de coração… Isso aconteceu com Francisco Carvalho da Silva Neto, mais conhecido como Chiquinho.
Quando o Sport estava começando a renovar o seu elenco, entre a temporada de 1993 e 1994, Chiquinho jogava no bairro de Rio Doce, Olinda. E não pensou duas vezes para aceitar o convite do seu amigo e então técnico do Sport, Nereu Pinheiro, para fazer parte do elenco profissional.
Um sonho que estava adormecido e que se tornou realidade num piscar de olhos. E foi assim que Chiquinho se transformou numa das grandes revelações da história recente do Sport. Ao lado de Juninho, formou um meio de campo veloz e de muita categoria, que encantou a mídia e todos os torcedores no Brasileirão de 1994.
Quem não lembra das goleadas sobre o Botafogo e São Paulo, por 5×2? Em breve traremos textos sobre esses jogos incríveis no quadro Grandes Jogos. Foi dos seus pés que saiu o gol do título de campeão pernambucano de 1994. Chiquinho fez o segundo gol da vitória do Leão sobre o Náutico, por 2×0, na Ilha do Retiro, numa partida realizada na véspera da abertura da Copa do Mundo daquele ano, conquistada pelo Brasil.
No total, Chiquinho vestiu a camisa do Sport em 146 partidas oficiais e marcou 14 gols. E conquistou cinco títulos. Em 1994, levantou as taças do Pernambucano e do Nordestão. O mesmo aconteceu em 2000. Além do Estadual de 1996.
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